Religiosidade dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente da pandemia de covid-19
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Data
2022-04-04Primeiro coorientador
Chemello, Diego
Primeiro membro da banca
Wibelinger, Lia Mara
Segundo membro da banca
Lampert, Melissa Agostini
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar a religiosidade dos profissionais de saúde que
atuam na linha de frente da pandemia da Covid-19. A pesquisa teve uma abordagem
quantitativa, de caráter descritivo, analítico e transversal. A população do estudo foi
constituída por profissionais de saúde (enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e
médicos) que atuavam diretamente na linha de frente dos pacientes com Covid-19. A coleta
de dados foi realizada on-line e através da ferramenta Google Forms utilizando-se um
questionário estruturado contendo dados sociodemográficos, doenças crônicas, medicamentos
e informações sobre o trabalho frente à Covid-19. Para avaliar a religiosidade foi utilizada a
Escala de Religiosidade da Duke DUREL. A amostra foi composta por 100 profissionais da
saúde, com média de idade de 33,3±8,3 anos, a maioria do gênero feminino (81,0%), sendo
constituída em maior percentual de técnicos de enfermagem (41,0%) e enfermeiros (39,0%).
Em relação à escala de Religiosidade da Duke DUREL, a subescala correspondente à
religiosidade organizacional computou a mediana de 4 pontos, considerada baixa
religiosidade; a subescala de religiosidade não organizacional, computou 3,5 pontos, definida
como alta; e a religiosidade intrínseca, 6 pontos, considerada alta. Os resultados do estudo
mostraram que os profissionais de saúde que atuavam na linha de frente da Covid-19
possuíam a religiosidade organizacional (práticas religiosas públicas) baixa, religiosidade não
organizacional (atividades religiosas privadas como, por exemplo, a oração) alta e
religiosidade intrínseca (compromisso religioso ou motivação religiosa) alta.
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