(Im) Possibilidades da implementação da terminalidade específica na educação superior
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Data
2022-03-14Primeiro membro da banca
Tybusch, Jerônimo Siqueira
Segundo membro da banca
Negrini, Tatiane
Terceiro membro da banca
Moreira, Laura Ceretta
Quarto membro da banca
Peranzoni, Vaneza Cauduro
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta tese de Doutorado em Educação está vinculada à linha de pesquisa Educação Especial, Inclusão e Diferença do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSM, tendo como reflexão a institucionalização da Certificação por Terminalidade Específica na Educação Superior. Nesse sentido, o objetivo geral desta pesquisa foi compreender as práticas e consequências da aplicabilidade da Terminalidade Específica analisando suas possibilidades para a formação profissional dos estudantes Público-alvo da Educação Especial nos cursos de graduação. Com esse propósito, buscou-se defender a tese de que existem certos tipos de deficiência cujo comprometimento pode afetar a aprendizagem de algumas competências curriculares, tornando-se cabível a certificação por Terminalidade Específica. Esta pesquisa é de cunho qualitativo, do tipo exploratória e analítica, foi desenvolvida a partir de dados coletados nos documentos institucionais de onze Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, documentos esses que tratam da Certificação por Terminalidade Específica; de entrevista aberta semiestruturada com doze Pró-Reitores, sendo onze Pró-Reitores de Ensino de Institutos Federais e um Pró-Reitor de Graduação de uma universidade federal e de questionário aberto com três egressos certificados por Terminalidade Específica. Os dados foram analisados a partir da Análise de Conteúdo, do tipo Categorial, proposta por Bardin (2011). A sistematização dos dados coletados evidenciou que a Terminalidade Específica transcende a certificação, pois está atrelada ao processo de acompanhamento acadêmico e acessibilidade curricular, à valorização do sujeito, à aquisição de autonomia e de pertencimento social. Constatou-se que as práticas e contribuições da Terminalidade Específica estão em possibilitar uma certificação acadêmica e um direcionamento para o exercício profissional, desde que sejam adequadas as condições do estudante, após um processo de acessibilidade curricular que permitirão aos estudantes a conclusão do curso. Os aspectos negativos versam sobre o uso inadequado da certificação por Terminalidade Específica (para isso não ocorrer há uma equipe de profissionais frente a essa demanda) e sobre o reconhecimento social e profissional do diploma, sem embasamento legal para a sua não aceitação. Entende-se que há evidencias de que a Terminalidade Específica pode tornar-se uma Política Institucional universitária, valendo-se de sua autonomia institucional, do amparo legal e do que já existe em Instituições Federais de Ensino. Conclui-se que há possibilidade de implementar a Certificação por Terminalidade Específica na Educação Superior, pautando-se nas documentações legais vigentes, visto que é necessário implementar ações que possibilitem a permanência, aprendizagem e conclusão na Educação Superior para estudantes público-alvo.
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