Uma viagem de trem pelas infâncias institucionalizadas: percepções das crianças sobre o ensino fundamental
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Data
2022-09-30Primeiro membro da banca
Vieira, Emilia Peixoto
Segundo membro da banca
Silva, Andréia Ferreira da
Terceiro membro da banca
Dalla Corte, Marilene Gabriel
Quarto membro da banca
Powaczuk, Ana Carla Hollweg
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta tese é um convite para uma viagem de trem, em busca de diálogos com as
infâncias dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal
de Santa Maria - RS. Este estudo apresentou como objetivo principal analisar de que
maneira as infâncias são vivenciadas e potencializadas nas práticas curriculares dos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental, considerando as políticas públicas e a realidade
de uma escola pública municipal de Santa Maria- RS. A metodologia pautou-se em
uma abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso. Os sujeitos que guiaram a viagem
de trem desta tese foram as crianças dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Desse
modo, os dados foram produzidos a partir da análise do registro das crianças e das
rodas de conversa, considerando as vozes e as percepções das crianças dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal de Santa Maria- RS.
Para potencializar as reflexões, utilizou-se como referencial teórico os estudos de
Filho e Barbosa (2010), que contribuíram para o entendimento sobre a pesquisa com
crianças; de Gimeno Sacristán (2017), no que se refere à compreensão de políticas
curriculares e do currículo; de Arroyo (2011), que contribuiu no diálogo acerca do
currículo e das discussões sobre as desigualdades sociais; de Frabboni (1998) e
Manoel Jacinto Sarmento (2005), que auxiliam na construção da concepção de
infância; de Friedmann (2020), que amparou as reflexões acerca das infâncias e das
crianças no contexto escolar; de Corsaro (2011), que auxiliou na compreensão das
crianças como produtoras de cultura, dentre outros referenciais teóricos que foram
relevantes para as discussões e análises realizadas. Defende-se como tese deste
estudo a afirmação de que a participação das crianças e a consideração de suas
infâncias precisam estar presentes nas decisões e discussões sobre a sua trajetória
escolar. É necessário perceber as crianças, para além de um estudante ou sujeito que
está em processo de escolarização, pois essas trazem consigo uma bagagem cultural,
percepções de mundo, sentimentos e curiosidades. Sendo assim, as crianças e suas
infâncias precisam ser evidenciadas de forma mais intensa na elaboração dos
currículos e das vivências nas práticas curriculares. Enfim, as vozes das crianças e
suas singularidades necessitam estar presentes nos movimentos e nos diálogos que
são construídos sobre elas, principalmente no contexto escolar, para assim planejar
práticas curriculares para as crianças e suas infâncias.
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