Análise da marcha e funcionalidade de protetizados de quadril
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Data
2013-07-09Autor
Juliani, Ana Carolina Krummenaer
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A osteoartrose é a doença mais comum que acomete a articulação do quadril. A etiologia pode ser envelhecimento, trauma articular, sobrecargas repetitivas anormais, obesidade entre outras. As alterações degenerativas incluem fissuras e perda de cartilagem articular, fibrose capsular e formação de osteófitos nas margens articulares (PATRIZZI et al, 2004). Apresenta-se clinicamente com episódios recidivantes de dor, sinovite com ou sem derrame, rigidez e limitação progressiva de movimentos (WEINSTEIN e BUCKWALTER, 2000). A artroplastia total do quadril (ATQ) tornou-se excelente método de tratamento no alívio da dor e melhora funcional dos pacientes com doença degenerativa da articulação coxofemoral. Este trabalho teve por objetivo analisar quais as influencias da realização da artroplastia total de quadril na marcha e na funcionalidade de sujeitos submetidos a esse procedimento em decorrência da osteoatrose. De acordo com Maffiuletti e colaboradores, 2009 as alterações da marcha manifestam-se nas medidas temporais e espaciais, como na velocidade da marcha, no comprimento do passo e na duração das fases de apoio e oscilação, entretanto, não existe consenso na literatura sobre a melhora continuada da marcha após ATQ, porém é de comum entendimento que a reabilitação com fisioterapia é fundamental para o bom êxito da qualidade da marcha e recuperação das funções após a realização do procedimento cirúrgico.