Ambiência [trans] formativa na educação superior: processos de resiliência no início da carreira docente
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Data
2014-03-20Primeiro membro da banca
Sousa, Carolina Moreira da Silva de Fernandes de
Metadata
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A presente dissertação tem como temática central os anos iniciais da docência na Educação Superior no âmbito da formação de professores, ou seja, os protagonistas da investigação são professores principiantes na docência universitária. O objetivo geral foi investigar como se constitui a docência no início da carreira na Educação Superior, considerando a ambiência, os processos formativos e a resiliência docente por meio da reconstrução narrativa da trajetória inicial de professores formadores em uma universidade pública. Os sujeitos, professores principiantes atuantes no Centro de Educação, da Universidade Federal de Santa Maria (CE/UFSM), aceitaram compartilhar a sua experiência, mediante Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE. Sendo uma pesquisa qualitativa de abordagem narrativa autobiográfica, o processo metodológico envolveu: [1] questionário exploratório para identificação dos sujeitos que atendem ao critério tempo de docência na Educação Superior pública e [2] entrevistas narrativas gravadas e transcritas. A análise e interpretação dos dados foram desenvolvidas por meio da Análise Textual Discursiva (ATD), na ótica de Roque Moraes (2003). A definição teórico-conceitual foi construída a partir dos seguintes conceitos: resiliência docente (GROTBERG, 2005; YUNES; TAVARES, 2001; SOUSA, 2009); formação (IMBERNÓN, 2009 a; 2009 b; 2010; NÓVOA, 1998; 2007; HUBERMAN, 1995; ABRAHAM, 2000; ESTEVE, 1992; ARROYO, 2009); narrativas (JOSSO, 2010); início da carreira docente (RUÍZ, 2008; MARCELO GARCIA, 2009); Educação Superior (ISAÍA; BOLZAN, 2011); e ambiência [trans]formativa (MACIEL, 1995; 2000; 2006; 2009; 2010; MACIEL; VIERA TREVISAN, 2013). Esperamos ter contribuído com a educação e a formação de professores para a Educação Superior, com um aporte teórico que traz à discussão a temática do início da carreira docente no Ensino Superior, considerando a ambiência [trans]formativa, os processos formativos e a resiliência docente, apontando para as necessidades, por um lado, de escuta sensível aos professores principiantes e suas carência s e, por outro, de as instituições de Educação Superior levarem em conta em suas políticas de ingresso e permanência de docentes não apenas o acolhimento no início da carreira, como também a formação e o desenvolvimento profissional docente.