Manejo de pastagem natural em pastoreio rotativo no período de outono/inverno
Fecha
2013-02-21Metadatos
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O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho, o comportamento ingestivo e o
consumo de matéria seca de novilhas de corte recebendo suplemento em pastagem
natural, durante o outono-inverno, em pastoreio rotativo. O delineamento
experimental foi o de blocos completamente casualizados, com dois tratamentos e
três repetições de área, as repetições foram subdivididas em seis e oitos piquetes,
para cada um dos tratamentos. O experimento foi realizado de maio a setembro de
2011, em área pertencente à Universidade Federal de Santa Maria, localizada região
fisiográfica Depressão Central do Rio Grande do Sul, Brasil. Os tratamentos foram
duas somas térmicas: 375 e 750 graus-dias (GD), que determinaram os intervalos
entre os pastoreios, o tratamento de 375 GD, foi definido pela duração da expansão
foliar de espécies de crescimento prostrado (Axonopusaffinis e Paspalumnotatum) e
o tratamento de 750 GD, pela duração da expansão foliar de espécies cespitosas
(Aristidalaevis e Saccharumangustifolius). A área experimental possuía 23 ha e foi
dividida em seis unidades experimentais, que abrigavam os dois tratamentos e as
três repetições. Foram utilizadas 36 novilhas de corte com idade média de 18
meses, sendo 18 oriundas de cruzamentos entre as raças Charolês × Nelore, com
peso médio no inicio do experimento de 227 ± 9,9 kg e 18 da raça Red Angus com
peso médio inicial de 212 ± 19 kg. Durante todo o experimento, as novilhas
receberam como suplemento grão de milho moído a uma taxa de 0,5% de peso vivo
por dia, às 14 horas e tiveram livre acesso à suplementação proteínada (45% PB). A
quantidade de material morto da pastagem é um complicador do manejo, fazendo
que os animais tenham mais dificuldade em selecionar a dieta. A utilização das
características morfogênicas para determinar o tempo de descanso em pastoreio
rotativo melhora a qualidade do pasto e aliado ao fornecimento de suplementos
torna o sistema de produção pecuário competitivo. O maior número de touceiras não
altera as atividades comportamentais e o consumo por novilhas de corte.