Crescimento e perfil oxidativo de juvenis de Rhamdia quelen alimentados com diferentes níveis de vitamina E (α-tocoferol) na dieta
Resumo
Os parâmetros de crescimento, bioquímicos, sanguíneos e de estresse oxidativo foram avaliados em juvenis de jundiás alimentados com diferentes níveis de vitamina E (0, 200, 300 e 400 mg kg-1 na dieta) após 60 dias. Ao final do experimento, observaram-se melhoras nas variáveis de crescimento: comprimento total, padrão, taxa de crescimento específico e fator de condição, com a adição de vitamina E na ração. A contagem de eritrócitos foi maior nas dietas contendo vitamina E. O nível 400 mg kg-1 de vitamina E, diminuiu o teor de triglicerídeos plasmáticos e aumentou a resistência dos eritrócitos. As doses de 300 e 400 mg kg-1, reduziram o estresse oxidativo conforme os biomarcadores oxidativos, avaliados no encéfalo, fígado, brânquias e músculo: substâncias que reagem ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), hidroperóxidos lipídicos (LOOH), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa-S-transferase (GST) e o conteúdo dos grupos tióis não proteicos (NPSH). Doses de vitamina E na dieta de juvenis de jundiás acima de 300 mg kg-1 promovem melhoras nos parâmetros de crescimento, sanguíneos e do sistema antioxidante.