Digestibilidade de dietas e metabolismo de suínos alimentados com dietas contendo micotoxinas e organoaluminosilicato
Fecha
2007-02-28Metadatos
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O objetivo desta dissertação foi realizar dois estudos para avaliar a digestibilidade de dietas e metabolismo de suínos alimentados com dietas contendo micotoxinas e organoaluminosilicato. No primeiro foram avaliados a digestibilidade de dietas e balanços metabólicos de leitões alimentados com dietas contendo 800 μg kg-1 de aflatoxinas (AFLs). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dois tratamentos (dieta controle e controle + 800 μg kg-1 de AFLs) e quatro repetições, sendo o animal a unidade experimental. O período experimental foi de 10 dias. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, proteína e energia bruta não foram influenciados (P>0,05) pela adição de 800 μg kg-1 de AFLs na dieta. A metabolização da energia bruta reduziu 6% (P<0,05) nos animais alimentados com dietas contendo aflatoxinas. A excreção urinária de N aumentou (P<0,05) em 52% e a retenção relativa à absorção diminuiu (P<0,05) em 31% nos animais alimentados com a dieta contendo aflatoxinas. No balanço energético, a energia bruta ingerida não foi influenciada (P>0,05) pela adição de aflatoxinas. A excreção urinária de energia aumentou (P<0,05) 52% nos animais alimentados com a dieta contendo aflatoxinas. Conclui-se que a presença de 800 μg kg-1 de AFLs na dieta não afeta a digestibilidade, mas altera o metabolismo protéico e energético de leitões. No segundo estudo foram avaliados a digestibilidade de dietas e balanços metabólicos de leitoas alimentados com dietas contendo zearalenona (ZEA) com ou sem adição de organoaluminosilicato (OA). O delineamento foi inteiramente casualizado, com três tratamentos (controle, controle + 2 mg kg-1 de ZEA e controle + 2 mg kg-1 de ZEA com adição de 0,3% de OA na dieta) e quatro repetições, em que o animal foi a unidade experimental. O período experimental foi de 16 dias. A ZEA e o OA não influenciaram (P>0,05) o consumo de matéria seca, a digestibilidade da matéria seca e energia bruta, metabolização da energia, proteína digestível e energias digestível e metabolizável das dietas. O balanço do N não foi alterado (P>0,05) pela ZEA e o organoaluminosilicato. No entanto, modificaram (P>0,05) a excreção fecal de fósforo. Nas dietas contendo ZEA e ZEA+OA os animais excretaram 15 e 10% menos P nas fezes comparado ao grupo controle. A ZEA e o OA não alteraram (P>0,05) a absorção de P em função da ingestão. O consumo de 2 mg kg-1 de ZEA com ou sem adição de 0,3% de OA não interfere na digestibilidade das dietas e no metabolismo dos suínos.O objetivo desta dissertação foi realizar dois estudos para avaliar a digestibilidade de dietas e metabolismo de suínos alimentados com dietas contendo micotoxinas e organoaluminosilicato. No primeiro foram avaliados a digestibilidade de dietas e balanços metabólicos de leitões alimentados com dietas contendo 800 μg kg-1 de aflatoxinas (AFLs). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dois tratamentos (dieta controle e controle + 800 μg kg-1 de AFLs) e quatro repetições, sendo o animal a unidade experimental. O período experimental foi de 10 dias. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, proteína e energia bruta não foram influenciados (P>0,05) pela adição de 800 μg kg-1 de AFLs na dieta. A metabolização da energia bruta reduziu 6% (P<0,05) nos animais alimentados com dietas contendo aflatoxinas. A excreção urinária de N aumentou (P<0,05) em 52% e a retenção relativa à absorção diminuiu (P<0,05) em 31% nos animais alimentados com a dieta contendo aflatoxinas. No balanço energético, a energia bruta ingerida não foi influenciada (P>0,05) pela adição de aflatoxinas. A excreção urinária de energia aumentou (P<0,05) 52% nos animais alimentados com a dieta contendo aflatoxinas. Conclui-se que a presença de 800 μg kg-1 de AFLs na dieta não afeta a digestibilidade, mas altera o metabolismo protéico e energético de leitões. No segundo estudo foram avaliados a digestibilidade de dietas e balanços metabólicos de leitoas alimentados com dietas contendo zearalenona (ZEA) com ou sem adição de organoaluminosilicato (OA). O delineamento foi inteiramente casualizado, com três tratamentos (controle, controle + 2 mg kg-1 de ZEA e controle + 2 mg kg-1 de ZEA com adição de 0,3% de OA na dieta) e quatro repetições, em que o animal foi a unidade experimental. O período experimental foi de 16 dias. A ZEA e o OA não influenciaram (P>0,05) o consumo de matéria seca, a digestibilidade da matéria seca e energia bruta, metabolização da energia, proteína digestível e energias digestível e metabolizável das dietas. O balanço do N não foi alterado (P>0,05) pela ZEA e o organoaluminosilicato. No entanto, modificaram (P>0,05) a excreção fecal de fósforo. Nas dietas contendo ZEA e ZEA+OA os animais excretaram 15 e 10% menos P nas fezes comparado ao grupo controle. A ZEA e o OA não alteraram (P>0,05) a absorção de P em função da ingestão. O consumo de 2 mg kg-1 de ZEA com ou sem adição de 0,3% de OA não interfere na digestibilidade das dietas e no metabolismo dos suínos.