Recortes e possibilidades de compreensão a cerca da rede de atenção em saúde mental: revendo conceitos
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Data
2014-06-11Autor
Ávila, Claudia Regina Pilar
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A Política Nacional de Saúde Mental, vigente desde 2001, enseja acolher pessoas com transtornos mentais, priorizando e instigando a criação de rede de serviços de atenção à saúde mental, articulada com a atenção básica, substitutivos ao hospital. Nesse contexto, emerge a necessidade de um processo que ofereça subsídios essenciais para que os pro-fissionais dos serviços possam conceituar e perceber os arranjos imprescindíveis para en-trelaçar os pontos da rede, priorizando as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo tem por objetivo identificar como os trabalhadores dos Centros de Atenção Psicosso-cial (CAPS) II e Estratégia de Saúde da Família (ESF) da cidade de Santa Maria-RS concei-tuam e compreendem a construção da rede de atenção à saúde mental, revendo os concei-tos a partir dos verbetes mais comuns utilizados no campo da reforma psiquiátrica. O estudo foi realizado por meio de entrevista semiestruturada, aplicada junto aos profissionais dos serviços: CAPS II e ESF, no período de abril a maio de 2014. O eixo investigativo teve a abordagem centrada na pesquisa-ação (Thiollent, 2009), analisados considerando uma a-proximação com a hermenêutica de Dilthey (1992), processados a partir de dois quadros analíticos: o primeiro permitiu a transcrição das falas para um quadro demonstrativo, desta-cando os verbetes utilizados, o segundo apresentou os verbetes selecionados para compa-rá-los aos autores referenciados. Concluindo, as palavras listadas, tais como: interligação, cuidado, escuta entre outras traduziriam o cotidiano dos trabalhadores da saúde mental e atenção básica; isto é, seriam elas pistas para a constituição e efetivação da rede de servi-ços de saúde da cidade de Santa Maria?
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