Mostrar registro simples

dc.creatorBär, Emmanuelle Coutinho Ribeiro
dc.date.accessioned2018-01-29T11:16:26Z
dc.date.available2018-01-29T11:16:26Z
dc.date.issued2016-12-19
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/12311
dc.description.abstractSe entiende que la frontera territorial “es la cristalización en el territorio de un límite legal, físico y simbólico, de acción de un proyecto social hegemonizado por el Estado-Nación (Cataia, 2011, p. 19). Sin embargo, la frontera también puede ser concebida como una zona de intermedio, de confluencias y de conflictos, en que convergen las características de una sociedad fronteriza. En la frontera social emanan las relaciones entre otras naciones, otras lenguas, otras culturas, otros sujetos. Esas prácticas sociales, culturales y comunitarias re-significan lo que es territorio nacional, desencadenando un proceso de desterritorialización (Sturza, 2011). La frontera oeste del Rio Grande del Sur fue y continúa siendo un local estratégico para el establecimiento de un intenso comercio entre Brasil y los países de la Bacía del Plata. El comercio propicia el desplazamiento de mercancías, sujetos y lenguas. Fue ese intenso “ir” y “venir” que nos despertó el interés en investigar la presencia del español en las designaciones de los establecimientos comerciales, específicamente en la ciudad de Uruguayana, que es divisa con Paso de los Libres (Argentina). El comercio de la frontera propicia la desterritorialización en la lengua, una vez que se identifica el español como una lengua que constituyó con el portugués el Espacio de Enunciación Fronterizo. Así, se objetiva con esta investigación, averiguar cómo y dónde la lengua española circula en el comercio de Uruguayana. Esta investigación muestra, a través de las designaciones, que el español circula en el comercio a través de la escrita, obteniendo perennidad, además de circular con mayor frecuencia en la oralidad por la necesidad de comunicación fluida para vender. El corpus de la investigación se constituye de diez designaciones de establecimientos comerciales, que se encuentran en el perímetro urbano de la ciudad, principalmente en las áreas con concentración comercial. Este trabajo se filia a la perspectiva teórica de la Semántica del hecho del profesor Eduardo Guimarães. La investigación cuenta con contribuciones de investigadores de otras áreas del conocimiento, que investigan la temática de las fronteras. Las investigaciones y los estudios realizados por la profesora Eliana Sturza, estudiosa de las lenguas de frontera, son ampliamente retomados en este trabajo. Los conceptos claves movilizados son: la designación, la temporalidad del hecho, el Espacio de Enunciación Fronterizo y el funcionamiento del político. A través del análisis de las designaciones, se constató que el español es una lengua de circulación en el comercio fronterizo, que está presente en la escritura y que al designar los establecimientos comerciales en lengua española los sujetos fronterizos se identifican con esta lengua, como siendo suya y del lugar político de sus destinatarios en cuanto consumidores, el uso de la lengua española para designar los establecimientos comerciales en la frontera marca la existencia de un espacio de enunciación diferenciado, el Espacio de Enunciación Fronterizo.spa
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectFronteirapor
dc.subjectComérciopor
dc.subjectLínguaspor
dc.subjectDesignaçãopor
dc.subjectFronteraspa
dc.subjectComerciospa
dc.subjectLenguasspa
dc.subjectDesignaciónspa
dc.titleA designação dos estabelecimentos comerciais na cidade fronteiriça de Uruguaiana: interface português e espanholpor
dc.title.alternativeLa designación de los establecimientos comerciales en la ciudad fronteriza de Uruguayana: interface portugués y españoleng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoEntende-se que a fronteira territorial "é a cristalização no território de um limite legal, físico e simbólico, de ação de um projeto social hegemonizado pelo Estado-Nação” (Cataia, 2011, p. 19). No entanto, a fronteira também pode ser concebida como uma zona de entremeio, de confluências e de conflitos, em que convergem as características de uma sociedade fronteiriça. Na fronteira social fluem as relações entre outras nações, outras línguas, outras culturas, outros sujeitos. Essas práticas sociais, culturais e comunitárias re-significam o que é território nacional, desencadeando um processo de desterritorialização (Sturza, 2011). A fronteira oeste do Rio Grande do Sul foi e continua sendo um local estratégico para o estabelecimento de um intenso comércio entre o Brasil e os países da Bacia do Prata. O comércio propicia o deslocamento de mercadorias, sujeitos e línguas. Foi esse intenso “ir” e “vir” que nos despertou o interesse em pesquisar a presença do espanhol nas designações dos estabelecimentos comerciais, especificamente na cidade de Uruguaiana, que faz divisa com Paso de los Libres (Argentina). O comércio da fronteira propicia a desterritorialização na língua, uma vez que se identifica o espanhol como uma língua que constitui com o português o Espaço de Enunciação Fronteiriço. Assim, objetiva-se com esta pesquisa, averiguar como e onde a língua espanhola circula no comércio de Uruguaiana. Esta pesquisa mostra, através das designações, que o espanhol circula no comércio através da escrita, obtendo perenidade, além de circular com maior frequência na oralidade pela necessidade de comunicação fluída para vender. O corpus da pesquisa constitui-se de dez designações de estabelecimentos comerciais, que se encontram no perímetro urbano da cidade, principalmente em áreas com concentração comercial. Este trabalho filia-se a perspectiva teórica da Semântica do Acontecimento do professor Eduardo Guimarães. A pesquisa conta com contribuições de pesquisadores de outras áreas do conhecimento, que investigam a temática das fronteiras. As pesquisas e os estudos realizados pela professora Eliana Sturza, estudiosa das línguas de fronteira, são amplamente retomados neste trabalho. Os conceitos chaves mobilizados são: a designação, a temporalidade do acontecimento, o Espaço de Enunciação Fronteiriço e o funcionamento do político. Através da análise das designações, constatou-se que o espanhol é uma língua de circulação no comércio fronteiriço, que está presente na escrita e que ao designar os estabelecimentos comerciais em língua espanhola os sujeitos fronteiriços identificam-se com esta língua, como sendo sua e do lugar político de seus destinatários enquanto consumidores, o uso da língua espanhola para designar os estabelecimentos comerciais na fronteira marca a existência de um espaço de enunciação diferenciado, o Espaço de Enunciação Fronteiriço. Palavras-chave: Fronteira. Comércio.por
dc.contributor.advisor1Sturza, Eliana Rosa
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6356872087811361por
dc.contributor.referee1Sobral, Adail Ubirajara
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0397923948069690por
dc.contributor.referee2Costa, Evellyne Patricia Figueiredo de Sousa
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3603215516050476por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7275246530424003por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentLetraspor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpor
dc.publisher.unidadeCentro de Artes e Letraspor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International