O pacto nacional pela alfabetização na idade certa e a formação de professores
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Data
2016-02-24Autor
Gelocha, Elizandra Aparecida Nascimento
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Este trabalho objetiva analisar o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e sua
relação com a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação
Básica no Brasil, tendo por base as discussões oriundas de produções científicas sobre tal
programa de governo, assim como marcos legais educacionais. A metodologia adotada é de
caráter exploratório, a partir de análise documental de legislação educacional pertinente e de
dados coletados de produções científicas em nível nacional e regional, especificamente
através do Estado da Arte da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação
(ANPEd) e Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação da Região Sul
(ANPEd Sul). Para embasar a escrita, utilizamos como amparo teórico autores que discutem a
formação inicial e continuada de professores, entre eles Gatti (2012), Dalla Corte, Sarturi
(2015), Libâneo (2012) e Oliveira (2012), assim como Leis, Resoluções e Pareceres sobre as
políticas de formação de professores no Brasil. A sistematização e a análise do que foi
produzido sobre a política de formação continuada do PNAIC é importante para refletirmos
sobre os principais limites, possibilidades e contribuições do Programa para a formação e
atuação dos profissionais da educação, tendo em vista que a formação continuada é
importante condição para a aprendizagem permanente que contribui para os docentes
[re]significarem suas práticas educativas, bem como para o desenvolvimento pessoal, cultural
e profissional dos professores. Constatamos que os artigos científicos analisados afirmam que
a política do PNAIC está melhorando o cenário da educação escolar e da alfabetização, uma
vez que oferece ao professor a oportunidade de ler, estudar, debater com seus pares, manter-se
informado e atualizado em espaços de planejamento coletivo e compartilhado. Quanto aos
limites encontrados nos artigos, de maneira geral, percebemos: dificuldade dos professores
em compreender conceitos de alfabetização e letramento; a não adesão às propostas de
formação continuada, por parte de alguns professores; despreparo de alguns formadores; mais
atenção de todos os envolvidos em discutir e pensar os processos de formação continuada de
alfabetizadores.
Coleções
- Gestão Educacional [294]
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