Redes sociais e ecofeminismo: ferramentas de uma educação ambiental transformadora
Resumo
O uso das redes sociais, como o Facebook, vem crescendo a cada dia. Esse aumento permitiu que não só movimentos sociais, principalmente os de lutas de gênero, raça e classe, ganhassem destaque, como também modificou as formas de informação e transmissão de conhecimentos. Mulheres de todo o país tem utilizado grupos no Facebook, muitos deles com o viés ecofeminista, para trocar experiências e aprendizado. Para compreender como esses grupos poderiam servir como ferramenta de Educação Ambiental, 157 mulheres participantes de grupos variados responderam um questionário sobre de que forma utilizam e participam desses fóruns. A idade das entrevistadas foi entre 18 e 34 anos para 91% das mulheres e 89% delas se consideram feminista. A maioria delas acredita que as trocas entre as mulheres são uma rede muito importante de empoderamento, pois muitas vezes a iniciativa e a vontade já eram presentes mas faltavam as informações e as experiências de outras mulheres para uma maior compreensão. A partir dessas trocas 98% delas conseguiram modificar ao menos um tipo de atitude em relação à si mesmas e ao meio ambiente. Apesar das limitações ocasionadas pelo uso da internet, essas mulheres também transmitem conhecimento para além da tela, em suas famílias, trabalho e comunidade no geral. Para que outras mulheres também possam acessar esse tipo de conteúdo, uma lista de grupos e suas mais variadas temáticas também foi produzida.
Coleções
- Educação Ambiental [191]
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