Durabilidade natural da madeira de Tetrorchidium rubrivenium em ensaios de campo e de laboratório
Fecha
2014-02-28Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A madeira passa ao longo do tempo por um processo em que acontece aos poucos a
perda de suas propriedades (mecânicas, físicas ou químicas) em um gradativo estado de
apodrecimento. Este fato é potencializado pela ação de organismos xilófagos que em
condições favoráveis de intempéries, como chuvas, ventos, entre outros corrompem com a
qualidade da madeira. A presente pesquisa teve por objetivo avaliar a durabilidade natural
da madeira de Tetrorchidium rubrivenium Poeppig & Endlicher (Canemaçu) sob a ação de
organismos biodeterioradores, em ensaios de campo e de laboratório, analisando duas
regiões da madeira, região próxima a casca e região próxima a medula. A madeira utilizada
para a realização deste trabalho foi obtida de cinco árvores de Canemaçu. Foi analisada a
massa especifica aparente para as duas regiões da madeira estudadas. Para o ensaio em
laboratório foi seguido à norma ASTM D 2017 (ASTM, 2005) com modificação nos corpos de
prova para 2,0 x 2,0 x 0,9 cm, onde foram serrados de peças da região próxima a casca e
da região próximo a medula das mesmas amostras confeccionadas para ensaio de campo
com dimensões de 2,0 x 2,0 x 30 cm. Foram analisados para ensaios de laboratório e
campo: perda de massa e colorimetria, e para o ensaio de campo: indicie de
comportamento, flexão estática (MOE e MOR) e solubilidade em hidróxido de sódio. Para a
massa específica aparente a 12% de umidade obteve-se para região próxima a casca
0,483g/cm³ e região próxima a medula 0,424g/cm³, onde apresentou diferença estatística. A
perda de massa sofrida em ensaio de laboratório para a podridão parda foi parecida nas
duas regiões com uma média de 33%, já para podridão branca os resultados foram distintos,
com na região próxima a casca 23,35 % e região próximo a medula 36,57%. Os parâmetros
colorimétricos L*, a* e b* apresentaram valores significativamente distintos em função do
ataque dos fungos de podridão parda e podridão branca em ensaio de laboratório. Em
ensaio de campo as amostras instaladas no campo aberto apresentaram a tendência de
maiores perdas de massa em relação às amostras da floresta. O Índice de deterioração foi
reduzindo-se com o decorrer do tempo de exposição ao ambiente. O MOE e o MOR foram
sendo reduzidos com o passar do tempo, porém com períodos de oscilação. Para os valores
obtidos na solubilidade em hidróxido de sódio 1% observou-se que foram decaindo
conforme aumenta o tempo em exposição a campo de apodrecimento. Todas as amostras
de madeira expostas ao desgaste natural demostraram uma redução do parâmetro b*,
ocasionando o escurecimento das amostras. Comparando-se os resultados obtidos nos
testes de laboratório e de campo para ambas as regiões da madeira analisadas, conclui-se
que ambas não apresentam condições de serem expostas em contato com o solo.
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