dc.creator | Possebon, Lúrian | |
dc.date.accessioned | 2018-06-14T21:16:52Z | |
dc.date.available | 2018-06-14T21:16:52Z | |
dc.date.issued | 2017-02-24 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/13410 | |
dc.description.abstract | This paper presents an alternative perspective to the tradicional approach to ethics, based on a
feminist ethics. The expressive-collaborative model, as conceived by Margaret Urban Walker,
takes on the prior discussion realized by authors of the so called “care ethics”, and redirects its
most important insights into a broader context, where not only the experiences of “women” is
taken into account, but also those of many “others” that are usually neglected by such
tradicional moral theories. For this new model, Walker emphasizes the role of comprehending
the moral understandings at stake in the moral community, a task that can be accomplished if
we follow the trail of the distribution of responsibilities in such community. In doing so, we
have to consider that what is propagated as “knowledge” have strong influence in the ways
moral and social arrengements are built, and therefore, in how responsibilities are divided
between members of the community. Walker then provides a moral epistemology that sees the
production and dissemination of knowledge as a communal practice, and links this naturalized
approach with moral practices and social arrengements. The prior concern of this model is, in
this sense, metaethical (ou methaetic?): it wants to broaden the notion of what ethics is for, in
a way that includes moral experiences of real people in real life, at the same time that
provides tools to analyze moral and social arrengements, and the possibility of criticism of
some practices that are abusive or oppressive since it provides an account for moral
justification. So, at the same time that Walker’s work is about new ways of understanding the
meaning and job of ethics and its theorists, it is also directed to the community itself, once it
gives valuable insights into the ways moral understandings are entrenched with social,
political and epistemological practices, as well as to the meaning and purpose of a moral
community itself. Besides these tasks, Walker still indicates paths for reparations after
wrongdoins that includes the right to tell the truth – and to be heard – as a fundamental
component for a full moral agency, in which the narratives are powerfull resources, as showed
through several studies and reports of thuth comissions elaborated in the wake of periods of
gross violations of human rights. | eng |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | por |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Ética feminista | por |
dc.subject | Responsabilidades | por |
dc.subject | Epistemologia moral | por |
dc.subject | Narrativas | por |
dc.subject | Feminist ethics | eng |
dc.subject | Responsibilites | eng |
dc.subject | Moral epistemology | eng |
dc.subject | Narratives | eng |
dc.title | O modelo expressivo-colaborativo: uma alternativa feminista à ética tradicional | por |
dc.title.alternative | The expressive-collaborative model: a feminist alternative to traditional ethics | eng |
dc.type | Dissertação | por |
dc.description.resumo | Este trabalho apresenta uma perspectiva alternativa à abordagem tradicional da ética, baseada
em uma ética feminista. O modelo expressivo-colaborativo, como concebido por Margaret
Urban Walker, se utiliza da discussão realizada anteriormente pelas autoras da chamada “ética
do cuidado”, e redireciona seus insights mais importantes para um contexto mais amplo, onde
não são levadas em conta apenas as experiências “femininas”, mas também aqueles de muitos
“outros”, em geral negligenciadas pelas teorias morais tradicionais. Para este novo modelo,
Walker enfatiza o papel da compreensão dos entendimentos morais em jogo na comunidade
moral, uma tarefa que pode ser cumprida se seguirmos os rastros da distribuição das
responsabilidades de tal comunidade. Ao fazer isto, temos que considerar que o que é
propagado como “conhecimento” exerce grande influência nos modos como os arranjos
morais e sociais são construídos e, portanto, em como as responsabilidades são distribuídas
entre os membros da comunidade. Walker então fornece uma epistemologia moral que vê a
produção e a disseminação do conhecimento como uma prática comunal, e conecta essa
abordagem naturalizada com as práticas morais e os arranjos sociais. A preocupação
prioritária desse modelo é, nesse sentido, metaética: ele quer ampliar a noção sobre para que
serve a ética, de maneira a incluir experiências morais de pessoas reais na vida real, ao mesmo
tempo em que fornece ferramentas para analisar arranjos morais e sociais, e a possibilidade de
crítica a algumas práticas que são abusivas ou opressiva, uma vez que fornece uma proposta
para a justificação moral. Então, ao mesmo tempo em que o trabalho de Walker é sobre novas
formas de se entender o significado e o trabalho da ética e de seus teóricos, ele é também
direcionado à própria comunidade, uma vez que proporciona valiosos insights sobre as
maneiras com que os entendimentos morais estão interligados com práticas sociais, políticas e
epistemológicas, bem como sobre o significado e propósito da própria comunidade moral.
Além dessas tarefas, Walker também indica caminhos para reparações após períodos de
graves injustiças, que incluem o direito de falar a verdade – e de ser ouvida – como
componentes fundamentais para uma agência moral completa, na qual as narrativas são
ferramentas poderosas, como exposto por vários estudos e relatórios de comissões da verdade
elaborados no despertar de períodos de graves violações de direitos humanos. | por |
dc.contributor.advisor1 | Williges, Flavio | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/5467666371380781 | por |
dc.contributor.referee1 | Sattler, Janyne | |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/9316851338632064 | por |
dc.contributor.referee2 | Witter, Nikelen Acosta | |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/8774179848468670 | por |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/3511335868194250 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Filosofia | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Filosofia | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências Sociais e Humanas | por |