Um estudo dos escravos a partir dos registros de óbitos (Alegrete, Rio Grande do Sul, 1822-1850)
Resumen
Este trabalho analisa os registros de óbitos da população da cidade de Alegrete, Rio Grande
do Sul, de 1822 a 1850, levando em conta as variáveis causa de morte, faixa etária e sexo
do falecido. Esses dados são relacionados segundo as categorias estabelecidas por Mary
Karasch para doenças de escravos no Rio de Janeiro e as principais causas de mortes
foram definidas segundo manuais de medicina popular que circulavam na região.
Verificamos que, assim como ocorria na maior parte da província, a maior incidência de
mortes era entre os inocentes. Conclui-se que as principais causas de doença e morte de
escravos eram as moléstias infecciosas e parasitárias, assim como ocorria nas demais
localidades do Império Brasileiro. Em comparação, os grupos restantes das moléstias não
eram tão expressivos. O fato de as doenças infecciosas serem uma das principais causas
de mortes nos leva a pensar que a má alimentação, condições insalubres e o trabalho
intenso deixassem o organismo do cativo suscetível à contaminação de agentes externos.
Colecciones
- História do Brasil [58]
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