Avaliação da sobreposição na semeadura do milho (Zea mays) utilizando uma semeadora de precisão
Abstract
O processo de semeadura é uma das operações mais importantes envolvidas no sistema de produção agrícola, sendo a sua execução com qualidade um fator primordial para o sucesso da produção. Um problema comum observado nessa operação, é a área de sobreposição de sementes entre passadas, devido a geometria do talhão, largura útil de trabalho do equipamento e direção adotada de semeadura. Assim, o objetivo geral do trabalho foi avaliar a produtividade do milho em duas zonas, com sobreposição e sem sobreposição de semeadura. Visando isso, buscou-se especificadamente determinar a área de sobreposição de semeadura do talhão, determinar o número de plantas por parcela, número de espigas por parcela, comprimento total da espiga, diâmetro total da espiga, número de fileiras da espiga, número de grãos por espigas, massa de mil grãos e determinar a produtividade de grãos. O experimento foi conduzido em uma propriedade agrícola, situada no município de Tupanciretã-RS, em uma área de 52,43 hectares que possui sistema de irrigação do tipo aspersão na qual utilizou-se um trator agrícola, equipado com piloto automático integrado de fábrica, com correção cinemática em tempo real (RTK) e uma semeadora de precisão, equipada com desligamento de seção no dosador de semente, composta por 33 linhas de semeadura. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, sob forma fatorial 3x2 com quatro repetições, composto por três híbridos de milho em duas zonas de manejo, sem sobreposição de semeadura (SSS) e com sobreposição de semeadura (CSS). Os resultados indicaram que, a área total de sobreposição de semeadura encontrada no talhão, foi de 1,33 hectares, representando 2,54% da área, onde ocorreu a semeadura no tratamento SSS, alcançamos nos componentes de rendimento de milho, um maior comprimento total da espiga, uma maior massa de mil grãos e uma quantidade maior de grãos por espigas, em contrapartida, onde ocorreu a semeadura no tratamento CSS, apresentou maior número de espigas por hectare. A produtividade do milho nas zonas a qual houve a semeadura no tratamento CSS teve uma redução de 27,7 sacas por hectare, representando uma redução de 11,36%, comparadas as zonas onde ocorreu a semeadura no tratamento SSS.
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