Tipos de aleitamento e sua associação a fatores sociodemográficos e sofrimento psíquico
Resumo
Objetivos: Investigar a interferência dos fatores psicossociais e demográficos que podem interferir no aleitamento materno. Método: estudo de coorte prospectivo que acompanhou 122 díades mãe-bebê, nascidos no período entre agosto de 2014 e abril de 2017, no setor de puericultura em uma Unidade Básica de Saúde e no setor de seguimento de prematuros em um hospital universitário. A coleta de dados ocorreu por meio de uma entrevista inicial contendo as variáveis sociodemográficas, psicossociais e obstétricos, também foram utilizados dois roteiros de detecção precoce de risco psíquico: os Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil nos primeiros 18 meses e Sinais PREAUT aos quatro e nove meses. Resultado: O aleitamento artificial e o número de consultas pré-natais menor ou igual a cinco e o nascimento pré-termo associaram-se estatisticamente com maiores percentuais de aleitamento misto e artificial do que os bebês nascidos a termo e cujas mães receberam acompanhamento pré-natal em maior número de consultas. Pode-se observar ausência de relação estatística significativa entre risco psíquico e aleitamento materno. Conclusões: O maior número de consultas pré-natais e o nascimento a termo se associam positivamente com o aleitamento materno.
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: