dc.creator | Fontana, Barbara Dotto | |
dc.date.accessioned | 2018-12-13T21:16:54Z | |
dc.date.available | 2018-12-13T21:16:54Z | |
dc.date.issued | 2018-05-22 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/15102 | |
dc.description.abstract | Alternative translational models have been widely used in neuroscience for assessing
several neurological and neuropsychiatric diseases. In this context, the emergent use of
zebrafish (Danio rerio) has been relevant due to the high genetic conservation and the
ability to perform high-throughput screens. Thus, in our first article, we aimed to evaluate
the developing utility of zebrafish as an experimental model organism to later use evaluate
the potential protector effects of taurine (TAU) in different situations. TAU is an
endogenous molecule that has pleiotropic actions, such as neuromodulation, antioxidant
activity, osmoregulation and membrane stabilization. The neuromodulatory action of
TAU action occurs mainly through GABAA and glycine agonism. Several drugs can alter
the functionality of GABAA receptors and modify the balance of inhibitory/excitatory
synapses, such as ethanol (EtOH) and pentylenetetrazol (PTZ). Therefore, in our second
and third works we analyzed the effects of TAU in preventing different EtOH-induced
behavioral modifications, such as aggression, social interaction deficits,and changes in
risk evaluation. Animals were exposed for 1 hour and divided into 8 groups: Control;
TAU 42 mg/L; TAU 150 mg/L; TAU 400 mg/L; 0.25% EtOH (v/v); TAU 42/EtOH; TAU
150/EtOH and TAU 400/EtOH. Afterwards, fish were submitted to the aggression test,
shoal behavior test, social preference test, and predator test. TAU exerted a biphasic effect
on the aggressive behavior, where the lowest and highest concentration tested (42 and
400 mg/L) positively modulated aggression, while 150 mg/L exerted an anti-aggressive
action. Additionally, temporal analysis of shoal behavior showed that EtOH alone and
associated to TAU reduced social behaviors. However, in the social preference test only
TAU 400/EtOH reduced conspecific preference. Regarding the aversive behavior, TAU
alone and in association decreased the number of risk assessment in the predator area.
Finally, we evaluated the protective role of TAU in PTZ-challenged animals and analyzed
the occurence of seizures as well as changes in oxidative stress-related parameters. In this
experiment, fish were pretreated with TAU (42, 150 or 400 mg / L) for 40 minutes and
then exposed to PTZ for 20 minutes. Seizure scores were analyzed every 30 seconds
during PTZ exposure and seizure intensity was quantified. Regarding theoxidative stress,
the following parameters were analyzed: CAT, SOD, and GST activities, lipid and protein
damage, as well as cellular viability and cellular death. TAU 150 mg/L attenuated PTZinduced
seizures by reducing the seizure intensity and protecting against lipid and protein
damage. Collectively, TAU modulates different neurochemical and behavioral responses
depending on the concentration, suggesting a complex effect on different receptors and/or
neural transduction pathways. | eng |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | por |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Agressividade | por |
dc.subject | Comportamento aversivo | por |
dc.subject | Comportamento social | por |
dc.subject | Epilepsias | por |
dc.subject | Aversive behaviors | eng |
dc.subject | Aggressiveness | eng |
dc.subject | Epilepsy | fra |
dc.subject | Social behavior | eng |
dc.title | Efeitos neurocomportamentais da taurina em modelos de exposição ao etanol e de crise convulsiva em peixe-zebra | por |
dc.title.alternative | Neurobehavioral effects of taurine in ethanol exposure models and seizures in zebrafish | eng |
dc.type | Dissertação | por |
dc.description.resumo | O uso de modelos translacionais alternativos vem sendo amplamente utilizado na
neurociência para o estudo de diversas doenças neurológicas e neuropsiquiátricas. Nesse
contexto, o peixe-zebra (Danio rerio) ganha grande destaque uma vez que possui alta
similaridade genética com seres humanos e permite a triagem de novos agentes
farmacológicos de forma bastante eficiente. Assim, o objetivo do nosso primeiro trabalho
foi avaliar as perspectivas do uso do peixe-zebra como organismo modelo a fim de
posteriormente utilizá-lo para a avaliação do potencial protetor da taurina (TAU) em
diferentes situações. A TAU é uma molécula que desempenha funções fisiológicas
essenciais nos seres vivos, tais como neuromodulação, atividade antioxidante,
osmoregulação e estabilização de membrana. Sua ação neuromoduladora ocorre
principalmente através de sua ação agonista em receptor GABAA e de glicina. Diversas
drogas são capazes de alterar a funcionalidade de receptores GABAA e modificar o
balanço das sinapses inibitórias/excitatórias, tais como o etanol (EtOH) e o
pentilenotetrazol (PTZ). Portanto, no segundo e no terceiro trabalho tivemos por objetivo
analisar o papel da TAU sobre as alterações na agressividade, no comportamento social
e na avaliação de risco induzidas pelo EtOH. Os animais foram expostos por 1 hora e
divididos em 8 grupos: Controle; TAU 42 mg/L; TAU 150 mg/L; TAU 400 mg/L; EtOH
0,25% (v/v); TAU 42/EtOH; TAU 150/EtOH e TAU 400/EtOH. Posteriormente, os
animais foram submetidos ao teste de agressividade, comportamento em cardume,
preferência social e ao teste do predador. De modo geral, a TAU apresentou um efeito
bifásico no comportamento agressivo, onde a menor e a maior concentração testada (42
e 400 mg/L) modularam positivamente a agressão, enquanto que 150 mg/L exerceu uma
ação anti-agressiva. Além disso, análise temporal do comportamento em cardume
mostrou que EtOH sozinho e associado à TAU apresentam uma redução do
comportamento social. No entanto, no teste de preferência social somente TAU
400/EtOH reduziram a preferência por coespecíficos. Em relação ao comportamento
aversivo do peixe-zebra, TAU per se e em associação diminuiu as avaliações de risco na
área do predador. Por fim, avaliamos o papel protetor da TAU frente às crises convulsivas
induzidas pelo PTZ através da análise dos estágios de crise convulsiva, bem como dos
parâmetros relacionados ao estresse oxidativo. Os peixes foram pré-tratados com TAU
(42, 150 ou 400 mg/L) por 40 minutos e então expostos ao PTZ por 20 minutos, onde os
escores de crise convulsiva foram analisados a cada 30 segundos durante a exposição e a
intensidade da crise convulsiva mensurada. Para a análise de estresse oxidativo, os
seguintes parâmetros foram quantificados: atividade das enzimas CAT, SOD e GST
cerebral,níveis de peroxidação lipídica, carbonilação de proteínas, viabilidade e morte
celular. Os resultados mostraram que a TAU 150 mg/L atenuou as crises convulsivas
induzidas pelo PTZ, diminuindo a intensidade das crises convulsivas e prevenindo o dano
oxidativo. Assim, a TAU é capaz de modular diferentes respostas neuroquímicas e
comportamentais dependendo da concentração, sugerindo um complexo efeito da TAU
em diferentes receptores e/ou em vias de transdução de sinal no SNC. | por |
dc.contributor.advisor1 | Rosemberg, Denis Broock | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7713953979203056 | por |
dc.contributor.referee1 | Oliveira, Diogo Losch de | |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3056695127432911 | por |
dc.contributor.referee2 | Fachinetto, Roselei | |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/7203076675431306 | por |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/0276537504451928 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Bioquímica | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Bioquímica Toxicológica | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICA | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências Naturais e Exatas | por |