Mostrar registro simples

dc.creatorNogueira, Paula Rochele Kurrle
dc.date.accessioned2019-01-14T13:35:24Z
dc.date.available2019-01-14T13:35:24Z
dc.date.issued2018-08-08
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/15343
dc.description.abstractAzotemia is the blood elevation of nitrogen compounds as a result of pre-renal, renal or post-renal changes. The biochemical parameter most commonly used to measure azotemia is serum creatinine concentration, whose elevation above reference values indicates impairment of renal excretory function. Reduced renal blood flow, changes in the renal parenchyma, or urine excretion result in azotemia, which, according to time and grade, will trigger several systemic changes called uremic syndrome. Changes in the urinary tract of felines are frequent and present high mortality. The objective of the present study was to verify the prevalence of azotemia in animals treated at the from 2009 to 2017, to quantify and correlate with the probable causes. The study was retrospective and information contained in clinical records and laboratory tests was used. The degree of azotemia was classified according to the International Renal Intervention Society (IRIS), from 1.6 mg / dl to 2.8 mg / dl, as light, from 2.9 mg / dl to 5 mg / dl, moderate to above 5 mg / dl, intense. Statistical analysis was performed to correlate the variables, using the Fisher and Chi-square test with the BioStat and free software programs. A total of 5923 cards were evaluated, of which 1188 (20%) presented azotemia. Of these, 669 were males (58%), 447 females (38%), 14% were aged from 0 to 11 months, 47% from 1 to 5 years, 23% from 6 to 10 years and 16% from 10 to. The most frequent diagnoses were feline lower urinary tract disease, chronic renal disease (CKD), neoplasias, traumas and fractures, rhinotracheitis, hepatic lipidosis, gastritis, intoxication, pancreatitis, cholangiohepatitis, hyperthyroidism, cholangitis, hypertrophic cardiomyopathy, pneumonia, sinusitis, dystocia, fecaloma, otitis and diabetes mellitus. Considering the four main clinical conditions associated with azotemia, the first was feline lower urinary tract disease, with 268 animals (22.55%) and of these, 60.4% (162) had a creatinine concentration above 5 mg / dl. The second was chronic kidney disease (CKD), with 127 cases (10.69%), with degrees of azotemia varying from mild to severe. Neoplasms represented the third diagnosis associated with azotemia, with 53 cases (4.46%). Trauma was the fourth most common cause, with 4.3% (51) and of these, 42 (82.35%) had mild azotemia (creatinine 1.6 to 2.8 mg / dl). A significant association (p <0.0001) between the diagnoses and the degree of azotemia was observed. With regard to age and diagnosis, there was a significant association (p <0.0001) with the DTUIF occurring more frequently in the range of animals up to 5 years, CKD in animals over 10 years, trauma, over 10 years and neoplasia, from 0 to 5 years. In the association between sex and diagnosis, a significant association (p <0.0001) between males and DTUIF and CKD and trauma in females was observed. Considering the degree of azotemia, the results corroborate those described in the literature, which refer to more intense post-renal azotemia, as well as the pre-renal causes for mild azotemia. Also regarding the age and sex, the DTUIF was diagnosed in the age and sex described as the most predisposed in our work. The fact that animals from 0 to 5 years old are those diagnosed with neoplasias associated with azotemia may be due to the fact that they are mostly hematopoietic neoplasms. It is interesting to observe the association of females with trauma, since the literature cites that they are whole males more prone. Likewise, the cause for the number of females with CKD (82) to be nearly double the number of males (42) should be investigated. Azotemia is a frequent alteration in felines, being associated with clinical and individual conditions. Thus, it is important to identify them to direct the therapeutic behavior and improve the prognosis of the patients.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectAvaliação laboratorialpor
dc.subjectAzotemiapor
dc.subjectFunção renalpor
dc.subjectDiagnóstico precocepor
dc.subjectGatospor
dc.subjectLaboratory evaluationeng
dc.subjectAzotemiaeng
dc.subjectRenal functioneng
dc.subjectEarly diagnosiseng
dc.subjectCatseng
dc.titleAzotemia em felinos: prevalência, graduação e correlação clínica em 1188 casos (2009 - 2017)por
dc.title.alternativeAzotemia in felines: prevalence, graduation and clinical correlation in 1188 cases (2009 – 2017)eng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoA azotemia é a elevação sanguínea dos compostos nitrogenados em decorrência de alterações pré-renais, renais ou pós-renais. O parâmetro bioquímico mais utilizado para mensurar a azotemia é a concentração sérica de creatinina, cuja elevação acima dos valores de referência indica comprometimento na função excretora renal. A redução do fluxo sanguíneo renal, alterações no parênquima renal ou na excreção de urina têm como consequência a azotemia, que, de acordo com o tempo e o grau, irão desencadear várias alterações sistêmicas denominadas síndrome urêmica. O objetivo do presente trabalho foi verificar a prevalência do aumento dos valores séricos de creatinina em felinos atendidos em um hospital veterinário do interior do RS no período de 2009 a 2017, quantificar e correlacionar com as prováveis causas. O estudo foi retrospectivo e foram utilizadas informações contidas nas fichas clínicas e nos exames laboratoriais. O grau de azotemia foi classificado de acordo com os valores de creatinina sérica conforme a Sociedade Internacional de Interesse Renal (IRIS), de 1,6 mg/dl a 2,8 mg/dl, como leve, de 2,9 mg/dl a 5 mg/dl, moderado e acima de 5 mg/dl, intenso. Foi realizada análise estatística para correlacionar as variáveis, e utilizou-se o teste de Fisher e do Qui-quadrado com os programas BioStat e software livre. Foram avaliadas 5923 fichas das quais 1188 (20%) apresentaram registro de azotemia. Destes pacientes, 669 eram machos (58%), 447 fêmeas (38%), 14% tinham idade de 0 a 11 meses, 47%, de 1 a 5 anos, 23% de 6 a 10 anos e 16% acima de 10 anos e 4% não informado. Os diagnósticos mais frequentes foram doença do trato urinário inferior dos felinos (DTUIF), doença renal crônica (DRC), neoplasias, traumas e fraturas, complexo respiratório felino, lipidose hepática, gastrite, intoxicação, pancreatite, hipertireoidismo, colangiohepatite/colangite, cardiomiopatia hipertrófica, pneumonia, sinusite, distocia, fecaloma, otite e diabetes mellitus. Considerando as quatro principais condições clínicas associadas à azotemia, a primeira foi a doença do trato urinário inferior dos felinos, com 268 animais (22,55%) e, destes, 60,4% (162) apresentavam concentração de creatinina acima de 5 mg/dl. A segunda foi a doença renal crônica (DRC), com 127 casos (10,69%), sendo os graus de azotemia variáveis de leve a intenso. Neoplasias representaram o terceiro diagnóstico associado a azotemia, com 53 casos (4,46%). Trauma foi a quarta causa mais encontrada, com 4,3% (51) e, destes, 42 (82,35%) apresentaram azotemia leve (creatinina de 1,6 a 2,8 mg/dl). Foi observada associação significativa (p<0,0001) entre os diagnósticos e o grau de azotemia. Com relação à idade e diagnóstico, houve uma associação significativa (p<0,0001) com a DTUIF ocorrendo com mais frequência na faixa de animais até 5 anos, DRC em animais acima de 10 anos, trauma, acima de 10 anos e neoplasia, de 0 a 5 anos. Na associação sexo x diagnóstico, foi observada associação significativa (p<0,0001) entre machos e DTUIF e DRC e trauma em fêmeas. Considerando o grau de azotemia, os resultados corroboram os descritos na literatura, que referem a azotemia pós-renal mais intensa, bem como as causas pré-renais para a azotemia leve. Também em relação à idade e sexo, a DTUIF foi diagnosticada na faixa etária e sexo descritos como os mais predispostos também em nosso trabalho. O fato de animais de 0 a 5 anos serem os com diagnóstico de neoplasias associadas à azotemia pode ser devido ao fato de serem, em sua maioria neoplasias hematopoiéticas. É interessante observar a associação de fêmeas com trauma, uma vez que a literatura cita serem machos inteiros mais propensos. Da mesma forma, a causa para o número de fêmeas com DRC (82) ser praticamente o dobro do número de machos (42) deve ser investigada.por
dc.contributor.advisor1Krause, Alexandre
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7760558908777387por
dc.contributor.referee1Pinto Filho, Saulo Tadeu Lemos
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1626744106896196por
dc.contributor.referee2Peroza, Luis Ricardo
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5496934657690551por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6881186466536174por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentMedicina Veterináriapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina Veterináriapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Ruraispor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International