dc.creator | Fischborn, Marcelo | |
dc.date.accessioned | 2019-01-28T11:36:16Z | |
dc.date.available | 2019-01-28T11:36:16Z | |
dc.date.issued | 2018-02-23 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/15456 | |
dc.description.abstract | Responsibility practices that are part of our daily lives involve, among other things, standards
about how one should praise, blame, or punish people for their actions, as well as particular
acts that follow those standards to a greater or lesser extent. A classical question in philosophy
asks whether human beings can actually be morally responsible for what they do. This dissertation
argues that addressing this classical question is insufficient if one wants the investigation
of moral responsibility to serve the goal of improving ordinary responsibility practices.
As an alternative, I offer directions for an interdisciplinary investigation that I take to be in a
better position to promote that goal. My argument is developed in five articles and a discussion
section. The first four articles describe limitations of skeptical views, which deny the existence
of moral responsibility. The first article assesses a skeptical argument based on results
from neuroscience that intends to show that there is no free will. I argue that a premise in the
argument—which says that choices are determined by events in the brain—is not supported
by the available results. The second article argues that, despite the fact that existent results do
not show that choices are determined by brain events, further studies in neuroscience could in
principle do that. The third article begins the discussion of limitations that concern the implementability
of some of the changes in responsibility practices recommended in skeptical approaches.
Specifically, I describe challenges that attempts to reduce the severity of legal punishment
are likely to face due to psychological facts about belief in free will and desire to
punish. The forth article presents results from an original experiment that sought to test a hypothesis
about the workings of belief in free will and the desire to punish, namely the hypothesis
that the desire to punish causally affects beliefs about free will. Results failed to support
the hypothesis. Finally, the fifth article presents what I call the enhancement model, i.e., a proposal
about how to structure an interdisciplinary investigation that can promote the enhancement
of ordinary responsibility practices. The final discussion section shows how the enhancement
model overcomes some of the limitations of recent discussions about the existence
of moral responsibility, which includes not just the skeptical views considered in earlier articles,
but also views that affirm the existence of moral responsibility and free will. The central
claim of this dissertation, therefore, is that the investigation of moral responsibility can be rearranged
so as to further the goal of improving ordinary responsibility practices. | eng |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | por |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Responsabilidade moral | por |
dc.subject | Livre-arbítrio | por |
dc.subject | Práticas de responsabilidade | por |
dc.subject | Punição | por |
dc.subject | Culpa | por |
dc.subject | Elogio | por |
dc.subject | Moral responsibility | eng |
dc.subject | Free will | por |
dc.subject | Responsibility practices | eng |
dc.subject | Punishment | eng |
dc.subject | Blame | eng |
dc.subject | Praise | eng |
dc.title | Aprimorar a responsabilidade: direções para uma investigação interdisciplinar | por |
dc.title.alternative | Enhancing responsibility: directions for an interdisciplinary investigation | eng |
dc.type | Tese | por |
dc.description.resumo | As práticas de responsabilidade presentes em nossas vidas cotidianas envolvem, entre outras
coisas, padrões sobre como se deve elogiar, culpar ou punir as pessoas por suas ações, bem
como atos particulares que seguem esses padrões em maior ou menor medida. Uma questão
clássica em filosofia pergunta se os seres humanos podem de fato ser moralmente responsáveis
pelo que fazem. Esta tese defende que abordar essa questão clássica é insuficiente se quisermos
que a investigação sobre a responsabilidade moral contribua com o objetivo de aprimorar
as práticas cotidianas de responsabilidade. Como alternativa, ofereço direções para uma
investigação interdisciplinar que defendo estar em melhores condições de promover o objetivo
em questão. Essa proposta é defendida ao longo de cinco artigos e uma seção final de discussão.
Os quatro primeiros artigos apontam limitações de propostas céticas, as quais negam a
existência da responsabilidade moral. O primeiro artigo avalia um argumento cético baseado
em resultados da neurociência que pretende mostrar que o livre-arbítrio não existe. Argumento
que uma das premissas desse argumento—que diz que eventos no cérebro determinam escolhas—
não é justificada pelos resultados disponíveis. O segundo artigo defende que, apesar
dos resultados considerados não mostrarem que escolhas sejam determinadas por eventos no
cérebro, outros estudos da neurociência poderiam em princípio fazê-lo. O terceiro artigo inicia
a discussão de limitações que dizem respeito à implementabilidade de algumas modificações
das práticas de responsabilidade sugeridas no interior de propostas céticas. Especificamente,
descrevo desafios que tentativas de se reduzir a severidade da punição imposta no âmbito legal
provavelmente enfrentariam devido a fatos psicológicos sobre a crença no livre-arbítrio e
o desejo de punir. O quarto artigo apresenta resultados de um experimento original que buscou
testar uma hipótese sobre o funcionamento da crença no livre-arbítrio e o desejo de punir,
qual seja, a hipótese de que o desejo de punir afeta causalmente crenças sobre o livre-arbítrio.
Os resultados não apoiaram essa hipótese. Finalmente, o quinto artigo desenvolve o que chamo
de modelo de aprimoramento, uma proposta de estruturação de uma investigação interdisciplinar
capaz de promover o aprimoramento das práticas cotidianas de responsabilidade. A
seção final de discussão mostra como o modelo de aprimoramento supera algumas limitações
da discussão recente sobre a existência da responsabilidade moral, a qual inclui não apenas a
literatura cética considerada nos artigos anteriores, mas também contribuições que afirmam a
existência da responsabilidade moral e do livre-arbítrio. A proposta central desta tese, portanto,
diz que é possível reorganizar a investigação sobre a responsabilidade moral de uma maneira
que lhe permita melhor promover o objetivo de aprimorar as práticas cotidianas de responsabilidade. | por |
dc.contributor.advisor1 | Sautter, Frank Thomas | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/2804652028967760 | por |
dc.contributor.referee1 | Marques, Beatriz Sorrentino | |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3212263361966390 | por |
dc.contributor.referee2 | Gomes, Gilberto Lourenco | |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/0620463623662969 | por |
dc.contributor.referee3 | Reis, Róbson Ramos dos | |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/0127419824935492 | por |
dc.contributor.referee4 | Severo, Rogério Passos | |
dc.contributor.referee4Lattes | http://lattes.cnpq.br/0584528242177559 | por |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/3713284621644753 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Filosofia | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Filosofia | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências Sociais e Humanas | por |