O papel do gestor em saúde no envelhecimento ativo
Resumo
O Objetivo deste documento é refletir acerca do papel do gestor em saúde no âmbito do
envelhecimento ativo no sentido de promoverem os recursos necessários a manutenção da
qualidade dos serviços de saúde do idoso. Contrariando o que se pensa, o envelhecimento é
um ganho e um “trunfo” da sociedade do século XX, logo, ao assumir a velhice como uma
nova fase de descobertas, é possível observar o velho como uma fonte de captação de recursos
e não de gastos. É preciso estar bem embasado tecnicamente e saber das especificidades no
processo saúde doença nos idosos. Por isso a existência de comprometimento, atenção, foco e
interdisciplinaridade na formação de profissionais, bem como a sua atuação e continuidade de
especialização com o apoio institucional e governamental, deve preconizar o respeito pelo
envelhecimento. O gestor de saúde, no sentido do envelhecimento ativo, entraria com a tarefa
de atuar em todas as esferas técnico-administrativas, compreendendo as dimensões de
microgestão, mesogestão e macrogestão, de forma peculiar a cada uma. Conclui-se que a
qualidade do atendimento, a implementação das políticas, práticas de saúde, etc., passam
constantemente pelas mãos do gestor e, é por meio dele, que possui a responsabilidade na
efetivação de políticas que vislumbrem o envelhecimento ativo. Uma gestão qualificada e
comprometida com o envelhecimento ativo poderá traduzir-se na melhora da qualidade de
vida de pessoas idosas e em processo do envelhecimento. O fortalecimento de atividades em
todas as dimensões da gestão pode melhorar substancialmente a qualidade do atendimento da
população idosa.
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