Velhice e institucionalização: quem se prepara para vivê-las?
Resumo
Esta pesquisa teve como enfoque as questões relativas à população idosa, especificamente, aquela que reside nos espaços institucionais. Para tanto, o objetivo foi evidenciar o que tem sido produzido na literatura brasileira acerca da institucionalização e velhice, no período de 2010 a 2015. Este estudo se caracteriza como uma revisão de literatura, a qual se constitui na busca de informações acerca de determinado tema, com a finalidade de sistematizar a produção do conhecimento sobre um problema de pesquisa. Identificou-se, nas publicações, que há preocupação dos estudiosos por diversos aspectos envolvendo a interface pessoa idosa e instituição de longa permanência. Os resultados apresentados indicam a complexidade da compreensão do envelhecimento por parte de pessoas idosas ou próximas dessa condição. O desgaste, as perdas e os declínios são inevitáveis e desencadeiam desafios adaptativos para o idoso, em particular quando institucionalizado nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), pois longe das rotinas habituais sente-se perdido no tempo e no espaço. Entretanto, esse fenômeno pode também acontecer na sua residência junto à família. As ILPs ainda carregam uma imagem negativa, cristalizada na figura assistencialista, consequentemente, seus residentes podem internalizar essa imagem. Todavia, há um movimento gradual, contrário a essa imagem. Assim, ao imaginário de um idoso institucionalizado nas ILPs precisa alcançar significados que se articulem de forma concreta e positiva, desmistificando a caricatura de desprotegido.
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