Erosão dental em adolescentes de Santa Maria - RS
Fecha
2019-02-15Metadatos
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O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de desgaste dentário erosivo (DDE) em adolescentes de 15 a 19 anos do sul do Brasil, quanto à prevalência, extensão, severidade, distribuição intraoral e indicadores de risco sociodemográficos. Um estudo transversal de base populacional foi realizado em Santa Maria, no sul do Brasil, e incluiu uma amostra representativa de escolares de 15 a 19 anos. A coleta de dados incluiu a aplicação de um questionário e exame clínico. Um questionário foi enviado aos pais/responsáveis legais dos estudantes selecionados, contendo perguntas sobre informações demográficas, características socioeconômicas e condições de moradia. Após a limpeza e secagem dos dentes, todos os dentes permanentes erupcionados foram avaliados clinicamente e classificados de acordo com o Basic Erosive Wear Examination (BEWE), por duas examinadoras calibradas. A associação entre as variáveis explicativas e os desfechos (prevalência e extensão de DDE) foi avaliada por meio de modelos de regressão de Poisson (não ajustados e ajustados). Um total de 1.197 adolescentes foi incluído no estudo (taxa de participação de 72,3%). A prevalência geral de DDE foi de 57%. DDE severo afetou 16% da amostra. No geral, essa população de escolares apresentou 13,3 superfícies afetadas e 8,34 dentes afetados. Na análise de avaliação de risco, sexo, cor da pele, status socioeconômico e renda familiar foram significativamente associados ao DDE. Meninos, adolescentes brancos e aqueles com maior status socioeconômico foram mais afetados pelo DDE. Este estudo mostrou que a prevalência de DDE é alta e está associada a variáveis sociodemográficas nesta população de adolescentes do sul do Brasil.
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