Geografia, lugar e lugares: o caso do Parque da Redenção em Porto Alegre - RS
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2018-11-26Metadatos
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A pesquisa apresenta como recorte geográfico de estudo o Parque Farroupilha
(popularmente conhecido como Redenção) localizado em Porto
Alegre/RS. Atualmente o Parque agrega uma diversidade de áreas de lazer
e também possui em seu trânsito interno uma ampla circulação de público em seus
espaços, uma diversidade cultural de grupos sociais, que podem ou não interagir
entre si, no momento que fazem uso dos espaços coletivos. Tendo em vista o
dinamismo que apresenta o espaço do parque, perguntamos: quais as
possibilidades da Geografia entender as relações afetivas de sujeitos sociais com
determinados lugares? Em específico, quais os aspectos relevantes que emergem
como relações afetivas do público com o “lugar” Parque Farroupilha (Redenção)?
Além disso, quais as potencialidades metodológicas que a Geografia nos oferece
para analisar estas relações afetivas com o/este lugar? O papel de um grande
parque em uma cidade cosmopolita, sua importância para os sujeitos que nessa
cidade vivem, são as áreas de lazer e os espaços que favorecem a socialização, a
troca de informações, as experiências entre as pessoas que ali frequentam. É uma
quebra da rotina do cinza da cidade com o verde da natureza, retomando aspectos
intrínsecos da natureza humana da necessidade de estar em contato com o meio
ambiente. Assim, toda a relação que o sujeito cria com o espaço que frequenta, com
o lugar, produz um laço afetivo sentimental positivo (topofilia) ou negativo (topofobia)
e a partir desse pressuposto, o objetivo principal do projeto toma sua forma, de
compreender a relação que os sujeitos criam com a Redenção (nome popular dado
ao Parque Farroupilha). O trabalho fará uso de mapas mentais como instrumento de
análise. Estes mesmos proporcionam a capacidade de representação gráfica dos
lugares onde frequentam as pessoas, neste caso, o parque Farroupilha.
Denominamos lugares de sociabilidade estes locais de interação entre as pessoas
que estão no parque, recorrendo ao conceito de sociabilidade. São representações
mentais dos lugares que as pessoas trazem em sua memória através das
experiências e vivencias no espaço. Através das experiências e vivências neste
lugar das pessoas que frequentam a Redenção, que se busca através de mapas
mentais entender a relação afetiva que os frequentadores do parque podem ou não
desenvolver com o lugar/espaço parque Farroupilha. A Geografia com sua vasta
abrangência de estudo em diversos campos do conhecimento, e nunca se
esquecendo de fazer a relação do “ser” com o espaço, levou a construção deste
projeto que assim, traz à tona, no contexto da pesquisa Geográfica, um aporte de
estudo que enfoca as relações humanísticas dos sujeitos sociais com o espaço.
Procurando enfocar aspectos culturais e subjetivos que compõem o “ser” e “estar”
espacial.
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