Distribuição de renda no Brasil contemporâneo: retratos da desigualdade social
Resumo
A economia brasileira galgou três décadas de crescimento econômico desde a II Guerra
Mundial. Na contramão do processo de crescimento, observa-se a queda do nível de bem-estar
da população. Dados recentes, em 2017, demostram que mesmo ocupando o 9° lugar no ranking
dos maiores Produto Interno Bruto mundiais, o Brasil é um país de pobres, ocupando o 10°
lugar entre os países mais desigual do mundo e o 4° da América Latina (IPRI, 2017). Esta
discrepância é atribuída pelo crescimento econômico brasileiro estar ocorrendo de forma
concentrada, ou seja, sem a distribuição de renda à população mais carente. É este contexto que
permeia a problemática desse estudo: Qual é a dinâmica apresentada pela distribuição de renda
no Brasil após a estabilização macroeconômica de meados de 1990? O objetivo central é
analisar o comportamento da distribuição de renda no Brasil no período posterior à
implementação do Plano Real. A metodologia adotada é do tipo analítico e descritivo, com
abordagem qualitativa. Para este estudo, optou-se pela análise de dados com recorte amostral
para as cinco regiões do Brasil. A análise dos dados deu-se através da manipulação de
instrumentos de estatística descritiva. Como principais resultados, é possível perceber certa
concentração de renda em alguns grupos da sociedade, como entre pessoas do sexo masculino,
pessoas de cor branca e pessoas do meio urbano. Entretanto, a distribuição de renda aparenta
estar melhorando em prol das minorias e das regiões historicamente menos favorecidas. Dessa
maneira, verifica-se que a renda per capita além de explicar as variações na desigualdade de
renda, está intensificando ainda mais o abismo entre ricos e pobres.
Coleções
- TCC Ciências Econômicas [123]
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: