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dc.creatorNunes, William
dc.date.accessioned2019-05-02T12:10:15Z
dc.date.available2019-05-02T12:10:15Z
dc.date.issued2017-10-31
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/16346
dc.description.abstractIn this study I aimed to understand the ways in which women teachers with different family arrangements, especially considering the presence and/or absence of the maternity and conjugality, experience the status of woman worker. The study was developed between the years of 2015 and 2017, as an ethnography on the universes of three woman teachers of the public-state education from Rio Grande do Sul who work in schools in the city of Acampamento, in the center of the state. They are: Clara, a married teacher with no children; Monica, a widow teacher with one daughter; and Joana, a teacher with a partner and two children. As a way of exploring the universes of each one of the teachers, the field work was done mainly from participant observation and from open and semi-structured interviews with the teachers. I also looked at the teacher’s informations and interactions on social networks, such as Facebook. The stories and experiences of each of them, within their singularities, demonstrated how much access to the teaching profession and the exercise of the teaching profession are still due to different constraints that relate to the possibilities and limits placed on the woman worker, from the forms that the sexual division of labor assumes in each epoch. Alongside this, it can be observed that the devaluation and the lack of recognition of the teaching profession appear not only as phenomem linked to neglect of public education, but also to the low value attributed to women's work, which, in turn, exposes the professional category to a process of degradation due to unsatisfactory conditions for the performance of its activities, generating disinterest and even producing the abandonment of the profession. The arrangements of the studied teacher’s families vary, they present themselves as different forms of organization that while deny the modern family model, they also are influenced by this model as a hegemonic social ideal. Therefore, those arrangements can only be understood as produced in a relation between the model of modern family and the particular social context that resignify them. The presence and/or absence of the maternity and conjugality are experienced by the teachers in different ways, but, in general, it was possible to perceive that those elements impose themselves as conditioning factors to the teachers experiences of working women, not naturally, but socially, since the creation of children and cohabitation with a partner still carry with them a series of assignments related to the home and family that are understood culturally as fundamentally feminine obligations, demanding from the teachers different articulations depending on the composition of their family arrangements.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectProfessorapor
dc.subjectMulher trabalhadorapor
dc.subjectArranjos familiarespor
dc.subjectMaternidade e conjugalidadepor
dc.subjectDivisão sexual do trabalhopor
dc.subjectFeminização do magistériopor
dc.subjectTeachereng
dc.subjectWoman workereng
dc.subjectFamily arrangementseng
dc.subjectMaternity and conjugalityeng
dc.subjectSexual division of laboreng
dc.subjectFeminization of teachingeng
dc.titleClara, Mônica e Joana: mulheres professoras em seus diferentes arranjos familiarespor
dc.title.alternativeClara, Mônica and Joana: women teachers with different family arrangementseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoNeste estudo, tive por objetivo compreender as formas a partir das quais professoras com arranjos familiares distintos, tendo em vista principalmente a presença e/ou a ausência dos elementos de maternidade e de conjugalidade, vivenciam a condição de mulher trabalhadora. O estudo foi desenvolvido entre os anos de 2015 e 2017, enquanto uma etnografia sobre os universos de três professoras da rede de educação público-estadual do Rio Grande do Sul que atuam em escolas da cidade de Acampamento, no centro do estado. São elas: Clara, uma professora casada e sem filhos; Mônica, uma professora viúva e com uma filha; e Joana, uma professora com um companheiro e dois filhos. Como forma de explorar os universos de cada uma das professoras, o trabalho de campo foi realizado especialmente a partir de observação participante e de entrevistas abertas e semiestruturadas com as professoras. Também recorri ao exame de informações e interações das professoras em redes sociais, tais como o Facebook. As histórias e as vivências de cada uma delas, dentro de suas singularidades, demonstraram o quanto o acesso ao magistério e o exercício da profissão de professora ainda se dão por diferentes condicionantes que dizem respeito às possibilidades e aos limites postos à mulher trabalhadora, a partir das formas que a divisão sexual do trabalho assume em cada época. Junto à isso, pode-se observar que a desvalorização e a falta de reconhecimento do magistério aparecem não só como fenômenos vinculados ao descaso com a educação pública, mas também ao baixo valor atribuído aos trabalhos de mulher, o que acaba, por sua vez, expondo a categoria profissional a um processo de degradação devido à condições insatisfatórias para a realização de suas atividades, gerando desinteresse e até mesmo produzindo o abandono da profissão. Os arranjos familiares das professoras estudadas são variados, apresentando-se enquanto formas de organização que ao mesmo tempo em que negam o modelo da família moderna, também por ele são influenciadas enquanto um ideal social hegemônico. Assim, tais arranjos só podem ser compreendidos enquanto produtos da relação entre o modelo da família moderna e contextos sociais singulares que o ressignificam. A presença e/ou a ausência dos elementos de maternidade e de conjugalidade são vivenciados pelas professoras de diferentes maneiras, porém, de modo geral, foi possível perceber que se impõem como condicionantes às suas vivências de mulheres trabalhadoras, não naturalmente, mas socialmente, tendo em vista que a criação dos filhos e a convivência com um companheiro ainda trazem consigo uma série de encargos, relativos ao lar e à família, que são compreendidos culturalmente como obrigações fundamentalmente femininas, demandando das professoras diferentes articulações em se dependendo da composição de seus arranjos familiares.por
dc.contributor.advisor1Brites, Jurema Gorski
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8793702457056201por
dc.contributor.advisor-co1Siqueira, Monalisa Dias de
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0994530332510835por
dc.contributor.referee1Ferreira, Laura Senna
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5082040171132147por
dc.contributor.referee2Narvaes, Andréa Becker
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0043376390965232por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4507753374050381por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentSociologiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociaispor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


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