Bancos comunitários brasileiros: conceitos, características, sustentabilidade e desafios
Resumo
Os Bancos Comunitários de Desenvolvimento - ainda desconhecidos para muitos –
são serviços financeiros solidários, organizados em redes de colaboração, com uma
natureza associativa, que atendem uma comunidade específica, contribuindo para a
geração de trabalho e renda e o alcance do desenvolvimento socioeconômico
comunitário. Essas experiências fazem parte do conjunto de Finanças Solidárias e
se destinam a prover o crédito para uma grande parcela de excluídos do Sistema
Financeiro Nacional, proporcionando dessa forma, uma democratização do mesmo.
A atuação deles vai ao encontro do princípio constitucional da Igualdade que
consiste em dar um tratamento isonômico para os cidadãos, ou seja, tratar
igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas
desigualdades. Com este trabalho pretende-se analisar as experiências brasileiras
nesses tipos específicos de finanças, descrevendo seu conceito; suas
características; marco teórico-analítico utilizado para sua criação; formas de
sustentabilidade; desafios; além de sua evolução desde o surgimento do primeiro
expoente. Além disso, para melhor ilustração prática do funcionamento desses
bancos, foi realizado um estudo exploratório de algumas experiências no Brasil.
Para atingir o objetivo proposto neste trabalho, foi realizada uma pesquisa
documental e bibliográfica baseada em materiais já publicados sobre o assunto.
Dessa forma, verifica-se que essas experiências, além de contribuírem para a
melhora na situação econômica dos indivíduos, facilitam a interação social,
favorecem a aprendizagem coletiva que transforma a realidade da comunidade e
contribui para a reflexão dos participantes acerca dos processos de desenvolvimento
econômico, social e político.
Coleções
- TCC Ciências Econômicas [123]
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