Desenvolvimento inicial a campo de Bauhinia forficata link e Maytenus ilicifolia mart. ex reiss. produzidas a partir de insumos biológicos
Resumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar o desenvolvimento a campo das espécies Bauhinia forficata e Maytenus ilicifolia produzidas com insumos biológicos à base de Trichoderma spp. e vermicomposto bovino, a fim de promover estratégias para produção de mudas nativas com potencial medicinal na busca de uma produção sustentável. O trabalho foi desenvolvido no Centro de Pesquisas em Florestas, no município de Santa Maria, RS, o delineamento foi blocos casualizado com quatro ensaios para as espécies Bauhinia forficata e Maytenus ilicifolia. Foram inoculados diferentes proporções de Trichoderma sp. e vermicomposto bovino no substrato para ambas as espécies. As variáveis dendrométricas como altura total, diâmetro altura do solo, relação H/DAS, número de folhas, teor de clorofila e sobrevivência das mudas a campo foram mensuradas a cada 30 dias após plantio. Para B. forficata foram avaliados também variáveis como floração, frutificação, germinação e peso de sementes. Os resultados foram submetidos ao teste de Tukey (α=0,05 %), exceto as variáveis relação H/DAS, nº de folhas, teor de clorofila e fenologia reprodutiva para B. forficata foram analisados pelo teste de Kruskal-Wallis (α=0,05%), sendo também analisado dados por grau de similaridade. As taxas de sobrevivência foram de 98,5 % par ambas as espécies. A aplicação do Trichoderma spp. mostrou resultados superiores para o T2 e T1, apresentando as melhores médias de folhas e teor de clorofila para M. ilicifolia e para a B. forficata as variáveis número de folhas, clorofila, número de frutos, número de sementes, germinação. O desempenho de mudas da espécie B. forficata produzidas com vermicomposto, mostrou-se eficaz para altura total, DAS, número de flores, sementes e porcentual de germinação, destacam-se os tratamentos T2 e T4. Para a espécie M. ilicifolia, a utilização de vermicomposto que mais expressaram essa eficiência foram o diâmetro altura do solo, relação H/DAS, clorofila. Cabendo destaque os tratamentos T5 e T2, do desenvolvimento das mudas a campo.
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