Avaliação dos mecanismos de toxicidade do disseleneto de difenila (PhSe)2 e cloreto de fenilselênio zinco (PhSeZnCl) em Saccharomyces cerevisiae
Fecha
2015-08-21Metadatos
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O selênio (Se) é um microelemento encontrado em diversos tecidos animais na forma de selenoproteínas, como por exemplo, a glutationa peroxidase (GPx). Compostos orgânicos de selênio, como o disseleneto de difenila (PhSe)2 e o cloreto de fenilselênio zinco (PhSeZnCl) tem apresentado atividade mimética a GPx na degradação de peróxidos de hidrogênio. Estes efeitos protetores são dependentes da dose estudada, sendo que altas concentrações destes compostos podem proporcionar a oxidação de grupos tiol de proteínas e consequentemente aumentar a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs). Porém, os estudos dos mecanismos celulares na toxicidade destes compostos não foram completamente compreendidos. Desta forma, este estudo objetivou investigar os mecanismos de toxicidade do (PhSe)2 e PhSeZnCl, a partir da produção de EROs e alterações morfológicas na levedura Saccharomyces cerevisiae. As amostras foram incubadas por 1, 2, 3, 4, 6 e 16 horas com (PhSe)2, nas concentrações de 2, 4, 6 e 10 μM. O PhSeZnCl apenas foi incubado por 16 horas nas concentrações de 4, 8, 12 e 20 μM. O crescimento celular foi analisado por espectrofotometria. Através da citometria de fluxo foi analisado a produção de EROs pela fluorescência da diclorofluoresceína diacetato (DCFH-DA), a permeabilidade da membrana por iodeto de propídeo (PI), o tamanho e a granulosidade celular. O conteúdo total de tióis foi analisado pela reação colorimétrica com DTNB. O (PhSe)2 foi capaz de inibir o crescimento celular a partir de 2 h de incubação em 10 μM seguido por um aumento na permeabilidade da membrana. O aumento do tamanho e granulosidade celular foram observados em 3 h de incubação. Porém a produção de EROs foi observada apenas em 16 h de incubação na concentração de 10 μM. O conteúdo total de tióis aumentou apenas em 6 μM de (PhSe)2 em 16 h de incubação. Quando as leveduras foram tratadas com PhSeZnCl, este composto apenas apresentou toxicidade na concentração de 20 μM em todos os parâmetros testados. Concluímos que a toxicidade do (PhSe)2 não esta diretamente relacionada a produção de EROs. O PhSeZnCl aparentemente é menos tóxico que o (PhSe)2.
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