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dc.creatorNunes, Mauro Eugênio Medina
dc.date.accessioned2019-07-22T21:39:27Z
dc.date.available2019-07-22T21:39:27Z
dc.date.issued2015-08-20
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/17534
dc.description.abstractIn the last decade, it has been investigated behavioral patterns that may to reflect the physiological and biochemical changes in promising experimental models. Zebrafish (Danio rerio) is an useful tool for studying dose-response effects when exposed to contaminants and biomonitoring studies. The exposure to herbicide paraquat (PQ), a common environmental contaminant, is considered a risk factor for the development of neurodegenerative diseases such as Parkinson's disease. In the brain the PQ acts on the dopaminergic neurons by inducing a state of oxidative stress through its redox cycle on the nicotinamide adenine dinucleotide phosphate (NADPH) and also on the mitochondria, leading mitochondrial dysfunction and death of these neurons. Thus, the aim of this study was to evaluate behavioral parameters and biochemical changes in zebrafish brain chronically treated PQ. PQ (20 mg/kg; treated group) or saline (0.9%; control group) were administrated intraperitoneally, one injection every 3 days for 16 days totalized six injections in adult zebrafish of both sexes. Zebrafish treated with PQ showed a less anxious character in relation to control group, due the decrease in defense behaviors, such as time spend in bottom section, latency to first entry to upper section and number and duration of risk assessment episodes in novel tank and light-dark test. Additionally, treated animals showed a more aggressive character, increasing the time and duration of the aggressive episodes in the inclined mirror-image stimulus. However, alterations in locomotor and motor patterns were not observed. In addition, PQ induced brain damage due decrease of ± 10% of the mitochondrial viability. Treatment with PQ also induced the increase of antioxidant defense system activity, as biomarkers catalase (CAT) glutathione peroxidase (GPx), and non-protein thiols (NPSH) levels, as well as the glutathione-S-transferase (GST). However, there were no changes in the levels of reactive oxygen species (ROS) and oxidative damage in lipids (TBARS). We demonstrated for the first time that PQ induced an increase in aggressive behavior, decreasing non-motors patterns associated to defense behaviors. We suggest that fish exposed to PQ are more susceptible to predation, since it seems to be more exposed to danger. The increase in aggression can influence the social behavior of the fish group. Behavioral changes may be associated to brain damage observed by decreased mitochondrial viability in zebrafish brain.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectParaquatpor
dc.subjectPeixe zebrapor
dc.subjectComportamentopor
dc.subjectAgressividadepor
dc.subjectSistema antioxidantepor
dc.subjectZebrafisheng
dc.subjectBehavioreng
dc.subjectAggressioneng
dc.subjectAntioxidant systemeng
dc.titleExposição crônica ao herbicida paraquat promove desequilíbrio no sistema antioxidante e alterações comportamentais em peixe zebra (Danio rerio)por
dc.title.alternativeChronic exposure to herbicide paraquat promotes imbalance in the antioxidant system and behavioral changes in zebrafish (Danio rerio)eng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoNa última década, tem se investigado padrões comportamentais que reflitam as alterações fisiológicas e bioquímicas de organismos modelo promissores, como o peixe zebra (Danio rerio). O peixe zebra tem se mostrado uma útil ferramenta para diferentes estudos dose e resposta de drogas, e em estudos de biomonitoramento. A exposição ao herbicida paraquat (PQ), um comum contaminante ambiental, é considerada um fator de risco para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson. No cérebro o PQ atua sobre os neurônios dopaminérgicos induzindo o estado de estresse oxidativo através do seu ciclo redox sobre a fosfato de nicotinamida adenina dinucleotídeo (NADPH) e também sobre as mitocôndrias, induzindo disfunção mitocondrial e morte desses neurônios. Desse modo, o objetivo desse estudo foi avaliar parâmetros comportamentais e alterações bioquímicas em cérebros de peixe zebra em um modelo de tratamento crônico com PQ. PQ (20 mg/kg; grupo tratado) ou salina (0.9%; grupo controle) foram administrados por via intraperitoneal, uma injeção a cada 3 dias durante 16 dias, totalizando seis injeções em peixe zebra adulto de ambos os sexos. Peixes zebra tratados com PQ mostraram um caráter menos ansioso em relação ao grupo controle. O comportamento menos ansioso foi determinado pela diminuição em comportamentos de defesa, como diminuição tempo de permanência na parte inferior do tanque, latência para a primeira entrada seção superior e número e duração de episódios de avaliação de risco no ensaio ao novo tanque e teste claro-escuro. Além disso, os animais tratados apresentaram um caráter mais agressivo, aumentando o tempo e duração de episódios agressivos no teste de agressão induzida pelo espelho. No entanto, não foram observadas alterações nos parâmetros locomotores e motores. Além disso, o tratamento com PQ induziu dano cerebral através da diminuição da viabilidade mitocondrial. O tratamento com PQ induziu também o aumento da atividade de biomarcadores do sistema de defesa antioxidande, como catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), e níveis de tióis não proteicos (NPSH), assim como na glutationa-S-tranferase (GST). Entretanto, não houve alterações nos níveis de espécies reativas de oxigênio (EROS) e danos oxidativos em lipídios (TBARS). Nós demonstramos pela primeira vez que PQ induziu a um comportamento mais agressivo e diminuição de parâmetros não motores relacionados a comportamentos de defesa. Estes dados sugerem que animais expostos a PQ estejam mais suscetíveis a predação, uma vez que se expõem mais ao perigo. O aumento da agressividade pode influenciar o comportamento social do cardume. As alterações comportamentais podem ser produto dos danos cerebrais demonstrados pela diminuição da viabilidade de células encefálicas.por
dc.contributor.advisor1Loro, Vania Lucia
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6392817606416780por
dc.contributor.advisor-co1Rosemberg, Denis Broock
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7713953979203056por
dc.contributor.referee1Zanette, Juliano
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3852213838957279por
dc.contributor.referee2Oliveira, Sara Marchesan de
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6574555059806902por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7258054058750442por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentBioquímicapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Bioquímica Toxicológicapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Naturais e Exataspor


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