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dc.creatorRossato, Gabriela Camponogara
dc.date.accessioned2019-09-11T18:24:00Z
dc.date.available2019-09-11T18:24:00Z
dc.date.issued2017-12-28
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/18195
dc.description.abstractCurrently, the number of dead donor organ transplants in Brazil has increased yearly. Based on data from the Health Ministry, in the last ten years, from 2004 to 2014, the number of transplants conducted in Brazil increased 63,8% concerning effective donors. Thus, mentioning organ donation is talking about an important subject for families that donate (or do not donate) organs and those that receive them, because they are directly related to this process since they decide about donating or not. For the donation to happen, the patient must receive a brain death diagnosis, which corresponds to a person’s effective death. In this context, death generates implications for the family in terms of reactions and adjustments in relation to the experience. The purpose of the study is to understand the experience of non-donor families before brain death. The analysis is descriptive, qualitative and has the Symbolic Interactionism as its theoretical background. The place of the study was the Adult Intensive Care Unit (AICU) of the University Hospital of Santa Maria (UHSM). The participants of the study were families who had their members diagnosed with brain death and denied organ donation, with a time variation from two years to 15 days concerning this experience. The total number of interviewed family members was 11, totalizing 6 families. Data collection was carried out from April to November in 2016, through a narrative interview. Data analysis was carried out through the narrative regarding the formation of categories with content emphasis. The Resolution 466/12 was respected and data collection began only after the project approval by the research ethics committee. Through data analysis, the following topics and sub-topics emerged. Topic 1: Uncertainty of what may happen, which comprised the sub-topics: An unknown and unexpected situation, The hope and The decision of not donating. Such topics highlight that families experience an unknown and unexpected situation, considering it difficult, shocking and sad as well. Along with families, hope is present from the very moment of the accident until the decision of not donating. Topic 2: Knowing that there is no turning back: from brain death confirmation to death as a fait accompli, which comprised the sub-topics: Removal of life support and “They called us to fetch the body”: Death itself, which proves that families suffer with the loss and emotional distress is visible either because of the removal of life support or the waiting time for the body, showing that the loss generates a reaction in each family member and that family and unknown people’s support is essential to face brain death and organ donation process. Hence, is was possible to understand that non-organ donor families’ experience before brain death as something they have never imagined to go through.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectFamíliapor
dc.subjectMorte encefálicapor
dc.subjectDoação de órgãospor
dc.subjectEnfermagempor
dc.subjectFamilyeng
dc.subjectBrain deatheng
dc.subjectOrgan donationeng
dc.subjectNursingeng
dc.title“Uma coisa que nunca imaginei na nossa vida”: a vivência das famílias não doadoras frente à morte encefálicapor
dc.title.alternative“Something i’ve never imagined in our life”: the experience of non-donor families before brain deatheng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoAtualmente, o número de transplantes de órgãos com doador cadáver no Brasil vem aumentando a cada ano. Com base em dados do Ministério da Saúde, nos últimos dez anos, de 2004 a 2014, o número de transplantes realizados no Brasil cresceu 63,8%, no caso de doadores efetivos. Assim, mencionar a doação de órgãos é falar de um assunto importante para famílias, tanto para as que doam os órgãos, as que não doam como as que recebem, pois elas estão diretamente ligadas a esse processo, já que é a família que decide sobre a doação ou não. Para que a doação se efetive, o paciente deve estar com diagnóstico de morte encefálica, o que corresponde à morte efetiva da pessoa. Nesse contexto, a morte, para a família gera implicações na reação e no ajustamento em relação a experiência. O objetivo do estudo é compreender a experiência de famílias não doadoras de órgãos frente à morte encefálica. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de caráter qualitativo, fundamentada no referencial teórico do Interacionismo Simbólico. O local do estudo foi a Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI-A) do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Os participantes do estudo foram famílias que tiverem o seu familiar diagnosticado com morte encefálica e negarem a doação de órgãos, podendo esse tempo variar entre 2 anos a 15 dias da experiência vivida. Diante disso o número total de familiares entrevistados foi de 11, totalizando 6 famílias. A coleta de dados foi realizada no período de abril a novembro de 2016, através de uma entrevista do tipo narrativa. A análise de dados foi realizada por meio da narrativa com a perspectiva de formação de categorias com ênfase no conteúdo. A Resolução 466/12 foi respeitada e a coleta de dados começou somente após a aprovação do projeto pelo comitê de ética em pesquisa. Através da análise dos dados surgiram os seguintes temas e subtemas. Tema 1: A incerteza do que pode/poderá acontecer composto pelos subtemas: Uma situação desconhecida e inesperada, A esperança e A decisão pela não doação. Que evidenciam que as famílias vivenciam uma situação inesperada e desconhecida, sendo difícil, chocante e triste, perpassando juntamente dela a esperança desse o momento do acidente até a decisão pela não doação. O Tema 2: Sabendo que não tem mais volta: da confirmação da morte encefálica a morte como fato consumado, composto pelos subtemas: O desligamento dos aparelhos e “Eles ligavam para buscar o corpo”: A morte propriamente dita, ficando evidente que as famílias sofrem com a perda, e o desgaste se torna visível pelo desligamento dos aparelhos ou tempo de espera pelo corpo, mostrando que a perda gera uma reação em cada familiar e que o apoio da família e de pessoas desconhecidas é essencial para o enfrentamento do processo de morte encefálica e doação de órgãos. Com isso foi possível compreender a experiência de famílias não doadoras de órgãos frente a morte encefálica, sendo algo que elas nunca imaginaram viver.por
dc.contributor.advisor1Girardon-Perlini, Nara Marilene Oliveira
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4867558399150837por
dc.contributor.referee1Schwartz, Eda
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3684543700138279por
dc.contributor.referee2Nietsche, Elisabeta Albertina
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2463100315122592por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9845761289750229por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentEnfermagempor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Enfermagempor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMpor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências da Saúdepor


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