Uso de camalhões de base larga como alternativa para o cultivo de soja em terras baixas
Fecha
2017-06-02Metadatos
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O estado do Rio Grande do Sul possui 5,4 milhões de hectares de várzeas ou terras baixas, sendo a orizicultura a sua principal atividade agrícola. Esta vem enfrentando problemas, dos quais destaca-se o controle de plantas daninhas e o elevado custo de produção. Em busca de novas alternativas, vem sendo introduzido nestas áreas a rotação de culturas, principalmente com a cultura da soja. Porém, em função das características físicas destes solos, principalmente a drenagem deficiente, estas plantas apresentam susceptibilidade ao excesso hídrico, sendo necessário o rebaixamento do nível freático, através de uma drenagem eficiente, para que a cultura alcance seu potencial produtivo. Neste sentido foi realizado um estudo com o objetivo de avaliar a viabilidade do cultivo de soja em áreas de terras baixas, utilizando diferentes técnicas de drenagem: os camalhões de base larga e drenagem superficial, para o rebaixamento do nível freático. A partir deste objetivo, foram realizados dois experimentos, no município de São João do Polêsine, RS, nas safras 2014/2015 e 2015/2016. O primeiro, nas safras de 2014/2015 e 2015/2016 utilizou diferentes técnicas de drenagem, constituído de três camalhões de base larga de diferentes dimensões e a drenagem superficial, e duas cultivares de soja, a BMX Potência RR e a TEC IRGA 6070 RR. O segundo experimento, na safra 2015/2016, utilizou 5 níveis de altura fixa do lençol freático de 0,10; 0,20; 0,30; 0,40 e 0,50 metros e duas cultivares de soja, a BMX Potência RR e a TEC IRGA 6070 RR. Nos dois experimentos, durante o desenvolvimento da cultura, foram realizadas avaliações das variáveis fenológicas, componentes de rendimento, profundidade do nível freático e obtidos os dados climatológicos. Os resultados demonstraram que as melhores produtividades foram obtidas nos camalhões de base larga de 7,5 e 15 m nas safras de 2014/2015 e 2015/2016. O índice SEW30 (Soma do excesso de água) e IDS (Índice de estresse diário) demonstraram que o camalhão de base larga é mais eficiente no rebaixamento do nível freático, dentre os quais destaca-se o camalhão de base larga de 7,5 m. A profundidade do nível freático é tecnicamente viável para ser utilizada como referencial para o índice SEW30. O camalhão de base larga de 7,5 m, possui viabilidade econômica em função de sua estabilidade produtiva e resultado econômico, sendo a melhor alternativa para o cultivo de soja em áreas de terras baixas.
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