Efeitos do foam roller sobre a dor lombar e o desempenho de corredores
Resumo
A dor lombar não específica em corredores pode sofrer influência de sobrecargas mecânicas associadas com rigidez muscular e articular de membros inferiores e coluna lombar. Isto acarreta redução de amplitudes de movimento, coordenação de joelho e pelve, e redução da velocidade durante a corrida. Estes fatores podem agravar a intensidade de dor lombar, ocasionar disfunções posturais limitantes para desempenho de corrida e limitar a prática esportiva. A auto liberação miofascial com aplicação de foam roller, teoricamente, pode alterar a rigidez muscular e contribuir para uma melhor amplitude de movimento, o que contribui positivamente para a técnica da corrida. Embora o foam roller venha sendo usado por atletas de corrida, ainda existem poucas evidências de sua efetividade. Neste estudo determinamos o efeito da aplicação do foam roller sobre o desempenho de corrida em pessoas sem e com dor lombar de incapacidade mínima. Em 20 corredores (10 com dor lombar, 10 sem dor lombar), avaliamos a dor auto relatada, mobilidade da coluna lombar, e amplitude de movimento de membros inferiores no plano sagital em protocolos de 5 km de corrida. Os protocolos de corrida foram realizados após a aplicação de foam roller ou um procedimento controle (alongamentos) e as medidas de mobilidade lombar antes e depois das intervenções. A mobilidade da coluna não teve efeito do foam roller. O foam roller aumentou a amplitude de movimento da pelve no grupo com dor lombar, e de tornozelo e joelho no grupo sem dor lombar. Esses efeitos foram observados em diferentes momentos dos 5 km de corrida. Após o procedimento controle, o grupo com dor lombar aumentou a amplitude de movimento de tornozelo, e o grupo sem dor lombar aumentou a amplitude de movimento de quadril. Em resumo, os efeitos agudos do foam roller não foram consistentes em corredores.
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