Núcleo de apoio à saúde da família: inserção da fonoaudiologia no estado do Rio Grande do Sul
Fecha
2017-07-31Metadatos
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Objetivo: analisar as práticas fonoaudiológicas em Núcleos de Apoio à Saúde da
Família do Estado do Rio Grande do Sul e compreender os determinantes e
fundamentos teóricos que as orientam. Materiais e Métodos: Estudo descritivo e
exploratório de cunho qualitativo e quantitativo. Participaram deste estudo 18
profissionais fonoaudiólogos atuantes nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família
(NASF) do Estado do Rio Grande do Sul. A coleta de dados ocorreu entre dezembro de
2016 e março de 2017 por meio de um questionário do tipo eletrônico e auto-aplicado
composto por questões abertas e fechadas organizadas em seis categorias: Identificação
sociodemográfica, formação profissional, experiência profissional anterior, experiência
profissional atual, caracterização da formação para o sistema público de saúde e
caracterização do trabalho no NASF. Os dados coletados foram tratados e analisados
quantitativamente por meio de procedimentos da Estatística Descritiva apresentados em
média, desvio padrão, números absolutos e percentuais e qualitativamente segundo os
preceitos da análise categorial por operações de desmembramento do texto em unidades
ou categorias, segundo reagrupamentos analógicos. Resultados: Participaram 18
profissionais, predominou o sexo feminino, a média de idade foi de 37,78 anos. 12
(66,7%) fonoaudiólogas são provenientes de uma mesma Universidade Pública; 10
(55,6%) concluíram sua graduação após o ano de 2002. A média de tempo de atuação
das fonoaudiólogas foi de 3,13 anos; a maioria vivenciou disciplinas teóricas e práticas
voltadas para o SUS, porém poucas referiram influência destas em sua prática atual. 14
(77,7%) fizeram algum tipo de pós-graduação. As principais motivações para o trabalho
em NASF foram as inclinações pessoais, a identificação com a ideologia, o interesse
pelo novo campo de conhecimento e prática (organização do trabalho). A atuação das
fonoaudiólogas consiste em intervenções nas equipes de ESF e na população adstrita a
partir do apoio matricial e demais ferramentas recomendadas pelo Ministério da Saúde
(MS). A maior demanda fonoaudiológica refere-se a crianças com alterações de
linguagem (oral e escrita) - tais demandas são abordadas por meio de grupos - e idosos
acamados. Conclusão: Pode-se dizer, pelos textos/depoimentos das fonoaudiólogas,
que a formação foi insuficiente para subsidiar a atuação no NASF, porém, apesar das
dificuldades, a maioria das fonoaudiólogas deste estudo realiza suas práticas em
consonância com os princípios dos NASF indicados nos documentos norteadores do
MS.
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