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dc.creatorKuhn, Gabriela Antes
dc.date.accessioned2019-12-18T11:42:22Z
dc.date.available2019-12-18T11:42:22Z
dc.date.issued2018-11-21
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/19170
dc.description.abstractA large part of human populations is experiencing the aging process, including those living in regions with little access to health services and socioecological peculiarities such as riverine people living in the Amazon rainforest. A previous study carried out in riparian elderly subjects suggested that they had satisfactory functional aptitude and a health profile with a lower prevalence of non-transmissible chronic diseases compared to populations living in more developed regions in Brazil. As great majority of the elderly living in the so-called urban area of Maués, which concentrates some basic social and health services, has moved to this place because of the difficulty of living alone in the forest, it is possible that this change has an impact on the lifestyle indicators of this population, influencing the burden of morbidity and mortality. To test this hypothesis, an 8-year prospective follow-up study was performed testing the impact of self-reported physical exercise on the mortality of these subjects. To carry out the study, information on the survival of the elderly was gathered from the original database of data collected from the Health Department of the Municipality of Maués on deaths occurring each semester, from August 2009 to July 2017 and the main cause of death identified through the International Code of Diseases (ICD-10). With these data, the survival time of each elderly person (in months) was calculated. In this case, the elderly who were alive after 8 years were identified as having 96 months of survival. From the collection of these data it was possible to calculate if self-report of exercise performance could have impact on the survival of these elderly people through Kaplan Meier survival curve analysis. The potential influence of other variables such as gender, age, previous morbidities or habitual consumption of guarana (paullinia cupana), which is highly prevalent in that population, was evaluated using a multivariate logistic regression analysis (Backward Wald method). The study included 540 individuals [72.3 ± 7.9 years, 248 (45.9%) men and 292 (54.1%) women]. In the period, 108 (20%) subjects died and 432 (80%) survived. Elderly that self-reported to perform regular physical exercise had lower mortality than the ones who didn’t (p= 0.021). Moreover, as expected, younger elderly survived more than older-elderly subjects. However, the association between regular physical exercise and survival in an 8-years follow-up was independent of sex, age and other health variables. The results suggest that the impact of physical exercise on elderly longevity is universal and does not depend on specific genetic, ethic and socioeconomic characteristics of each society.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectExercíciopor
dc.subjectSobrevivênciapor
dc.subjectCapacidade funcionalpor
dc.subjectGerontologiapor
dc.subjectExerciseeng
dc.subjectSurvivaleng
dc.subjectFunctional capacityeng
dc.subjectGerontologyeng
dc.titleImpacto do autorrelato exercício físico na mortalidade de idosos ribeirinhos de Maués-AM no período de 2009 a 2017por
dc.title.alternativeImpact of self-reported physical exercise on the mortality of riparian elderly of Maués-AM in the period of 2009 to 2017eng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoUma grande parte das populações humanas está vivenciando processo de envelhecimento, incluindo aqueles que vivem em regiões com pouco acesso a serviços de saúde e peculiaridades socioecológicas, como pessoas ribeirinhas que vivem na floresta amazônica. Um estudo anterior realizado em idosos ribeirinhos sugeriu que eles tinham aptidão funcional satisfatória e um perfil de saúde com menor prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em comparação com populações que vivem em regiões mais desenvolvidas do Brasil. Como a grande maioria dos idosos que vivem na chamada área urbana de Maués, que concentra alguns serviços sociais e de saúde básicos, mudou-se para este local devido à dificuldade de morar sozinho na floresta, é possível que essa mudança tenha impacto sobre os indicadores de estilo de vida dessa população, influenciando a carga de morbidade e mortalidade. Para testar esta hipótese, foi realizado um estudo de seguimento prospectivo de 8 anos testando o impacto do autorrelato do exercício físico na mortalidade desses indivíduos. Para a realização do estudo, do banco original de dados coletados foram agregadas informações sobre a sobrevivência dos idosos a partir de informações obtidas da Secretaria de Saúde do Município de Maués sobre óbitos ocorridos a cada semestre, a partir de agosto de 2009 até julho de 2017. Na listagem foram identificados idosos participantes do estudo que faleceram no período, e a principal causa do óbito identificada através do código internacional das doenças (CID-10). De posse destes dados, foi calculado o tempo de sobrevivência de cada idoso (em meses). No caso, os idosos que estavam vivos após 8 anos eram identificados por apresentarem 96 meses de sobrevivência. A partir da obtenção destes dados foi possível calcular se o autorrelato de realização de exercício poderia ter impacto na sobrevivência desses idosos através de análise da curva de sobrevivência de Kaplan Meier. A potencial influência de outras variáveis como o sexo, idade, morbidades prévias e consumo habitual de guaraná (paullinia cupana), que é altamente prevalente naquela população, foi avaliada através de análise multivariada de regressão logística (método Backward Wald). O estudo incluiu 540 indivíduos (72,3 ± 7,9 anos, 248 (45,9%) homens e 292 (54,1%) mulheres. No período, 108 (20%) indivíduos morreram e 432 (80%) sobreviveram. Idosos que relataram realizar exercícios físicos regulares apresentaram menor mortalidade que os que não realizaram (p = 0,021). Além disso, como esperado, os idosos mais jovens sobreviveram mais que os idosos mais velhos. No entanto, a associação entre exercício físico regular e sobrevida em um seguimento de 8 anos foi independente de sexo, idade e outras variáveis de saúde. A totalidade dos resultados sugere que o impacto do exercício físico na longevidade dos idosos é universal e não depende de características genéticas, éticas e socioeconômicas específicas de cada sociedade.por
dc.contributor.advisor1Cruz, Ivana Beatrice Mânica da
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3426369324110716por
dc.contributor.referee1Barbisan, Fernanda
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1428674947616182por
dc.contributor.referee2Azzolin, Verônica Farina
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2668411219019981por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4748190163652770por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentCiências da Saúdepor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Gerontologiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEpor
dc.publisher.unidadeCentro de Educação Física e Desportospor


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