Análise do traumatismo cranioencefálico leve sobre a susceptibilidade a pentilenotetrazol e o efeito do pré-tratamento com cafeína em ratos
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2017-09-19Metadatos
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O traumatismo cranioencefálico (TCE) constitui um problema de saúde pública, com alta incidência, debilitação e fatalidade na sociedade moderna, resultando frequentemente em disfunções neurológicas. Tem sido demonstrado que essas anormalidades após o TCE promovem um aumento na excitabilidade neuronal, assim como convulsões espontâneas e epilepsia pós-traumática (EPT). Considerando que os pacientes com o surgimento precoce de convulsões podem ter maior risco de epilepsia tardia, faz-se grande importância de estudos em uma janela de curto prazo. Além disso, sabe que existe uma relação direta entre os níveis de estresse oxidativo e as patogêneses decorrentes do TCE, e o uso de compostos antioxidantes podem auxiliar neste quadro. Neste contexto, à cafeína, uma droga com um potencial antioxidante já bem descrita na literatura, porém, com poucos estudos associados com o TCE. Esse trabalho teve como objetivo investigar se o TCE leve aumentaria a susceptibilidade ao aparecimento de convulsões em uma janela de tempo inicial após o TCE e se o consumo crônico prévio da cafeína poderia exercer alguma proteção inicial após a lesão. Para isso foram utilizados ratos wistar machos, divididos em quatro grupos: sham água, sham cafeína, TCE água e TCE cafeína, os grupos cafeína receberam um pré-tratamento subcrônico de cafeína por quinze dias. Após este processo, os animais foram submetidos ao TCE através do modelo de percussão de fluído. Sendo realizados registros eletroencefalográficos (EEG) e teste com pentilenotetrazol (PTZ), assim como marcadores de estresse oxidativo, como 4-HNE, GSH/GSSG, superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT). Com esse estudo pode-se concluir que o TCE leve em um único caso não é capaz de influenciar no surgimento de convulsões pós-traumáticas quatro dias após a lesão, no entanto, promove algumas mudanças eletroencefalográficas, principalmente no tipo de onda. E o consumo prévio de cafeína mostrou uma diminuição nos níveis de peroxidação lipídica 24 horas após a lesão, mostrando que o consumo crônico de um composto antioxidante pode auxiliar na recuperação. Além disso, esse estudo ajudou a compreender um pouco mais sobre as mudanças que o TCE leve promove, ajudando na busca de novas estratégias terapêuticas.
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