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dc.creatorDenardi, Laura Bedin
dc.date.accessioned2021-03-26T10:26:00Z
dc.date.available2021-03-26T10:26:00Z
dc.date.issued2018-01-19
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/20458
dc.description.abstractAspergillosis is a group of diseases among the main causes of morbidity and mortality in immunosuppressed patients. Aspergillus fumigatus is the most common species that causes invasive and non-invasive aspergillosis in humans, followed by Aspergillus flavus, Aspergillus niger and Aspergillus terreus. Azole antifungals are the main treatment of these infections, with voriconazole being the drug of choice in invasive aspergillosis. Echinocandins and amphotericin B are also active against Aspergillus and are currently used in specific situations or in association with azoles. Azole resistance has been increasingly documented among medical centers around the world, mainly associated with A. fumigatus, and has become a major therapeutic problem. The development of resistance has been associated with mutations in the cyp51A gene of A. fumigatus. Two pathways of resistance selection have been studied, the pathway in the patient, and more recently, an environmental route. In order to overcome resistance, alternatives such as the use of combination drugs have been studied in the treatment of patients with aspergillosis refractory to standard treatment. This study aimed to determine the susceptibility profile of A. fumigatus and A. flavus, isolated from patients with aspergillosis or from the environment against azole antifungals, echinocandins and amphotericin B, alone and in combination, by using different methodologies. In addition, resistance mechanisms of clinical or environmental strains of A. fumigatus that showed resistance to one or more azole antifungals were investigated. The main results showed that in either environmental or clinical strains some azole resistant profiles were detected, while the echinocandins were very active against both species of Aspergillus. Amphotericin B showed more pronounced activity against A. fumigatus in comparison to A. flavus. In addition, Etest and agar plates with azole methodologies have been found to be capable of determining the minimum inhibitory concentration (MIC) and detecting resistance of A. fumigatus to isavuconazole, respectively, in accordance with the standard broth microdilution method. The interactions between azole and echinocandin antifungal agents against A. fumigatus varied depending on the methodology used, making it very important to standardize these methods to obtain concordant results. However, the synergistic interactions found in vitro and in vivo showed a favorable effect to the use of these associations in the treatment of aspergillosis. In the azole-echinocandin combinations against A. flavus, a higher percentage of synergistic interactions were observed when the MIC was read while by reading the minimum effective concentration (MEC) indifference was the main outcome. Furthermore, mutations linked to the cyp51A gene were found in one clinical and one environmental itraconazole-resistant A. fumigatus strains. In conclusion, combinations between azoles and echinocandins are promising for use in the treatment of patients with aspergillosis refractory to standard treatment; different Aspergillus susceptibility profiles to antifungals tested alone and in association can be found depending on the methodology used, making it necessary to standardize the different tests in order to have easier and faster methodologies that facilitate their use in routine laboratories. Finally, the first report of the presence of mechanisms of resistance to azoles linked to the cyp51A gene in Brazilian Aspergillus isolates generates concern with the management of aspergillosis in clinical centers of Brazil in order to avoid that the resistance rates increase by the indiscriminate use of azoles in the clinic and in agriculture.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectAspergillus spp.por
dc.subjectResistência a azólicospor
dc.subjectInterações entre antifúngicospor
dc.subjectAspergilosispor
dc.subjectAzole Resistanceeng
dc.subjectAntifungal interactionseng
dc.subjectAspergillosiseng
dc.titleAspergillus spp.: suscetibilidade aos antifúngicos isolados e em associação por diferentes metodologias e detecção de mecanismos de resistência a azólicospor
dc.title.alternativeAspergillus spp.: susceptibility to antifungal drugs alone and in combination using different methodologies and detection of azole resistance mechanismseng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoAs aspergiloses aparecem entre as principais causas de morbidade e mortalidade em pacientes em estado de imunossupressão. Aspergillus fumigatus é a espécie mais comum causadora de aspergilose invasiva e não-invasiva em humanos, seguida de Aspergillus flavus, Aspergillus niger e Aspergillus terreus. O tratamento destas infecções é efetuado principalmente através da administração de antifúngicos azólicos, sendo voriconazol o fármaco de escolha na aspergilose invasiva. Equinocandinas e anfotericina B também são ativas frente a Aspergillus e são atualmente utilizadas em situações específicas ou em associação a azólicos. Resistência aos azólicos tem sido documentada de forma crescente entre os centros médicos pelo mundo, principalmente associada a A. fumigatus, e vem se tornando um problema terapêutico de grande relevância. O desenvolvimento de resistência tem sido associado a mutações no gene cyp51A de A. fumigatus. Duas vias de seleção de resistência têm sido estudadas, a via no paciente, e mais recentemente, uma rota ambiental. Com o objetivo de superar a resistência, vem se estudando alternativas, como o uso de fármacos combinados no tratamento de pacientes com aspergilose refratária ao tratamento padrão. Neste estudo buscou-se determinar o perfil de suscetibilidade de A. fumigatus e A. flavus, isolados de pacientes com aspergilose ou do ambiente, frente aos antifúngicos azólicos, equinocandinas e anfotericina B, bem como frente a associações destes por diferentes metodologias. Além disso, foram investigados os mecanismos de resistência de A. fumigatus de origem clínica ou ambiental que apresentaram resistência a um ou mais antifúngicos azólicos. Os principais resultados observados mostraram que tanto nos isolados ambientais quanto nos clínicos alguns perfis resistentes a azólicos foram detectados, enquanto que as equinocandinas mostraram-se bastante ativas frente as duas espécies de Aspergillus e a anfotericina B mostrou atividade mais pronunciada frente a A. fumigatus do que a A. flavus. Além disso, verificou-se que as metodologias de Etest e crescimento em ágar contendo azólicos são capazes de determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e detectar resistência de A. fumigatus ao isavuconazol, respectivamente, em concordância com a metodologia padrão de microdiluição em caldo. As interações entre antifúngicos azólicos e equinocandinas frente a A. fumigatus variaram dependendo da metodologia empregada, tornando-se muito importante a padronização destes métodos para obtenção de resultados concordantes. Contudo, as interações sinérgicas encontradas in vitro e in vivo mostram um efeito favorável ao uso destas associações no tratamento das aspergiloses. Nas combinações de azólicos e equinocandinas frente a A. flavus, uma maior porcentagem de interações sinérgicas foi observada utilizando como base a leitura da CIM, enquanto que pela leitura da concentração efetiva mínima (CEM) indiferença foi o principal resultado. Ainda, verificou-se a presença de mutações ligadas ao gene cyp51A em uma cepa clínica e em uma ambiental de A. fumigatus resistentes ao itraconazol, descritas pela primeira vez no Brasil. Conclui-se que as combinações entre azólicos e equinocandinas são promissores para uso no tratamento de pacientes com aspergilose refratária ao tratamento padrão; diferentes perfis de suscetilidade de Aspergillus a antifúngicos testados isoladamente e em associação podem ser encontrados dependendo da metodologia utilizada, fazendo-se necessária a padronização dos diferentes testes na busca de metodologias mais fáceis e rápidas que facilitem seu uso em laboratórios de rotina. Finalmente, o primeiro relato da presença de mecanismos de resistência a azólicos ligadas ao gene cyp51A em isolados brasileiros de Aspergillus gera preocupação com o gerenciamento das aspergiloses nos centros clínicos do Brasil a fim de evitar que as taxas de resistência elevem-se pelo uso indiscriminado de azólicos na clínica e na agricultura.por
dc.contributor.advisor1Alves, Sydney Hartz
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0330782478769631por
dc.contributor.referee1Fuentefria, Alexandre Meneghello
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3011308324416888por
dc.contributor.referee2Verweij, Paul Eduard
dc.contributor.referee2Latteshttps://publons.com/researcher/1419486/pe-verweij/por
dc.contributor.referee3Santurio, Janio Morais
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/6316012260769979por
dc.contributor.referee4Pereira, Daniela Isabel Brayer
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/3382450720179401por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0673126998191701por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFarmacologiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticaspor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências da Saúdepor


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