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dc.creatorAlgarve, Thaís Doeler
dc.date.accessioned2021-04-07T10:58:24Z
dc.date.available2021-04-07T10:58:24Z
dc.date.issued2018-08-14
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/20489
dc.description.abstractMercury (Hg) is a known environmental pollutant, especially methylmercury (MeHg) that is toxic during the development of the central nervous system, which can lead to neuromotor impairment, depression, insomnia and anxiety. Using the Drosophila melanogaster model, the effect of fruit fly exposure to MeHg was assessed through the occurrence of neuromuscular (NM) and sleep-wake (SW) disorders present in its progeny obtained by parental or preimaginal (before adult) exposure to this toxin. In parental exposure, flies were exposed 24h to MeHg and transferred to lay eggs in normal medium (without treatment). In preimaginal exposure, flies were exposed to MeHg 24h and only the eggs were kept in the medium with treatment. Both protocols reduced fly viability and locomotor performance (LP), although preimaginal exposure showed stronger impacts. Also, the preimaginal exposure disturbed the flies’ circadian cycle (CC), showing a longer sleep duration and lower daily activity. Results corroborate the hypothesis that low MeHg exposure could trigger subclinical symptoms related to a neurotoxicological development effect. Thus, we evaluated whether guarana could show some protective effect on neuro-oxy-inflammation of SH-SY5Y neural cells and on D. melanogaster neurogenic toxicity (NM and SW patterns). From the previous results, the concentration of 9 μM MeHg and guarana (1-20 mg/mL) was chosen with the combination of the two exposure protocols. It was observed that guarana increased the viability and recovery of LP, especially in males, and reestablish a normal CC patterns with the lowest guarana concentration. With cells exposed 72h to MeHg with a high dose of MeHg (6 μM) combined with 100 μg/mL guarana, an attenuation of toxicity was observed. With a sub-lethal concentration to evaluate the inflammatory activity of MeHg, the cells were exposed to 3 μM combined and 100 μg/mL guarana. The results showed a release reduction of pro-inflammatory cytokines (IL-1β, IL-6, TNFα and IFNγ) and an increase of IL-10 (anti-inflammatory), yet guarana alone was able to reduce IL-6 and INFα. The results together point to a neuroinflammatory effect of MeHg toxicity, since neuroinflammation may be associated with depression and sleep disorders, found here. Guarana showed an anti-inflammatory effect and improved the locomotor deficit and the SW pattern of D. melonogaster. Based on the knowledge that the Amazonian riverine population is chronically exposed to Hg from fish consumption and that in the municipality of Maués (AM) there is a highly longevity elderly population that usually consumes guarana, we analyzed the potential protective effect of guarana against Hg and the relationship with selenium (Se) in survival, motor neurotoxicity and general health parameters in this population with and without habitual consumption of guarana (> 5 times per week). The results showed an increase in survival in individuals who consume guarana habitually and are exposed to high concentrations of Hg. Furthermore, low concentrations of Hg were associated with an increase in the prevalence of systemic arterial hypertension (SAH), as well as high levels of Se and the Se/Hg ratio. Low levels of Se were associated with higher prevalence of healthy volunteers, as well as low levels of Se/Hg ratio. In addition, low levels of Se/Hg were associated with a higher incidence of cardiovascular diseases. Hg levels were positively related to agility test and dynamic balance (TUG's test) and negatively associated measures of limbs and waist circumference. The overall results suggest a protective effect of guarana throughout life stages, since the initial development, seen in in vitro and in vivo results, to a healthier senescence, seen in the elderly population chronically exposed to MeHg. Additional studies are needed for a better understanding on the mechanisms of its toxicity and future therapeutic strategies to protect chronically exposed populations.eng
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectDeficiência locomotorapor
dc.subjectDistúrbios do sonopor
dc.subjectGuaraná [Paullinia cupana var. sorbilis (Mart. Ducke)]por
dc.subjectIdosos amazonensespor
dc.subjectMetilmercúrio (MeHg)por
dc.subjectNeuroinflamaçãopor
dc.subjectAmazonian elderlieseng
dc.subjectCytokineseng
dc.subjectLocomotor impairmenteng
dc.subjectMethylmercury (MeHg)eng
dc.subjectNeuroinflammationeng
dc.subjectSleep disruptioneng
dc.titleEstudo translacional do efeito protetor do guaraná (Paullinia cupana) na exposição ao metilmercúriopor
dc.title.alternativeTranslational study of the protective effect of guaraná (Paullinia cupana) in methylmercury exposureeng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoO mercúrio (Hg) é um conhecido poluente ambiental, em especial o metilmercúrio (MeHg) que é tóxico durante o desenvolvimento do sistema nervoso central, podendo provocar comprometimento neuromotor, depressão, insônia e ansiedade. Usando o modelo Drosophila melanogaster, foi avaliado o efeito da exposição da mosca-da-fruta ao MeHg através da ocorrência de distúrbios neuromusculares (DN) e no sono-vigília (SV) presentes em sua progênie obtida pela exposição parental ou preimaginal (antes de formar o adulto) a essa toxina. Na exposição parental, as moscas foram expostas 24h ao MeHg e transferidas para ovipositar em meio normal (sem tratamento). Na exposição preimaginal as moscas entram em contato 24h com o MeHg e só os ovos foram mantidos no meio com tratamento. Ambos os protocolos reduziram a viabilidade das moscas e o desempenho locomotor (DL), embora a exposição preimaginal tenha demonstrado impactos mais fortes. Ainda, na exposição preimaginal também perturbou o ciclo circadiano (CC) da mosca, mostrando uma duração mais longa do sono e menor atividade diária. Os resultados corroboram com a hipótese que baixas concentrações de MeHg poderia desencadear sintomas subclínicos relacionados a um efeito neurotoxicológico no desenvolvimento. Com isso, avaliamos se o guaraná exerceria algum efeito protetor na neuro-oxiinflamação em células neurais SH-SY5Y e na toxicidade neurogênica (DN e no padrão SV) em D. melanogaster. A partir dos resultados anteriores, escolheu-se a concentração de 9 μM MeHg e guaraná (1-20 mg/mL) com a combinação dos dois protocolos de exposição. Observou-se que o guaraná aumentou a viabilidade, além da recuperação do DL, especialmente no macho, e da normalidade do CC com a concentração mais baixa de guaraná. Com as células expostas 72h ao MeHg com uma alta dose de MeHg (6 μM) combinado com 100μg/mL guaraná, foi constatada atenuação da toxicidade. Visando um efeito menos intenso para avaliar a atividade inflamatória do MeHg, as células foram expostas a 3 μM combinado e 100 μg/mL de guaraná. Os resultados mostraram uma redução da liberação de citocinas inflamatórias (IL-1β, IL-6, TNFα e IFNγ) junto com o aumento da IL-10 (antiinflamatória), ainda o guaraná sozinho foi capaz de reduzir IL-6 e INFα. Os resultados juntos apontam para um efeito neuroinflamatório na toxicidade do MeHg, visto que a neuroinflamação pode estar associado à depressão e aos distúrbios do sono, encontrados aqui. O guaraná mostrou efeito antiinflamatório, foi capaz de melhorar o déficit locomotor e o padrão de SV de D. melonogaster. Sabendo que a população ribeirinha amazônica é cronicamente exposta ao Hg pelo consumo de peixes e que no município de Maués (AM) existe uma população idosa altamente longeva que consome habitualmente o guaraná, analisamos o potencial efeito protetor do guaraná contra o Hg e a relação com o selênio (Se) na sobrevivência, neurotoxicidade motora e parâmetros gerais de saúde nesta população com e sem consumo habitual de guaraná (> 5 vezes por semana). Os resultados mostraram um aumento na sobrevivência em indivíduos que consomem guaraná habitualmente e estão expostos à altas concentrações de Hg. Ainda, baixas concentrações de Hg foram associadas a um aumento na prevalência de hipertensão arterial sistêmica, assim como níveis altos de Se e da relação Se/Hg. Níveis baixos de Se foram associados com maior incidência de voluntários saudáveis, bem como níveis baixos da relação Se/Hg. Além disso, níveis baixos de Se/Hg foram associados a maior incidência de doenças cardiovasculares. Os níveis de Hg foram positivamente relacionados ao teste de agilidade e equilíbrio dinâmico (teste de TUG) e negativamente associados as medidas dos membros e circunferência abdominal. O conjunto dos resultados sugerem um efeito protetor do guaraná ao longo da vida, desde o desenvolvimento inicial, estudos in vitro e in vivo, até na senescência de uma população cronicamente exposta. Estudos adicionais são necessários para uma melhor compreensão dos mecanismos envolvidos nesses resultados e estratégias terapêuticas para proteger populações expostas ao MeHg.por
dc.contributor.advisor1Cruz, Ivana Beatrice Mânica da
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3426369324110716por
dc.contributor.referee1Gomes, Patrícia
dc.contributor.referee2Machado, Michel Mansur
dc.contributor.referee3Schetinger, Maria Rosa Chitolina
dc.contributor.referee4Fachinetto, Roselei
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9968663252256168por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentBioquímicapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Bioquímica Toxicológicapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Naturais e Exataspor


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