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dc.creatorHaygert, Priscila Ferreira
dc.date.accessioned2021-04-16T10:32:27Z
dc.date.available2021-04-16T10:32:27Z
dc.date.issued2018-02-08
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/20603
dc.description.abstractPopulation aging associated with altered eating habits has been increasing the incidence of cognitive impairment and neurodegenerative diseases, including Alzheimer's disease (AD), which is a serious public health problem and accounts for about 70% of dementia in the elderly population. Thus, the preservation of brain function and the reduction of the risk of neurological disorders has become an important issue to improving quality of life. Recent studies have shown that the type of lifelong feeding may disadvantage individual susceptibility to the development of dementia. The ratio between the daily intake of food sources of polyunsaturated fatty acids (PUFAs) omega-3 (n-3) and omega-6 (n-6) have been linked to lower risks of many chronic diseases. However, chronic consumption of processed foods is increasing, rich in trans fatty acids (TFA), which can cause structural changes in membrane phospholipids, affecting brain neurotransmission. The high consumption of TFA has been related to several metabolic diseases, favoring also cerebral oxidative processes, which may be related to the development of neuropsychiatric diseases. In an attempt to minimize the damage caused by the consumption of TFA, this has been replaced by interesterified fat (IF), a plastic fat rich in saturated fatty acids (SFA), low or free trans configuration and still little known their actions on the CNS. The objective of this study was to evaluate the influence of the consumption of oils and fats on the Mediterranean diet versus Western diets, from weaning to adulthood, on memory loss per se, as well as on an animal model of cognitive deficit in male Wistar rats. For this, after the postnatal day (PND) 21, the animals were fed a standard diet supplemented with different oils or fats (20%), resulting in three different experimental groups: Mediterranean diet (MD, with an ideal ratio of PUFA (WD-1, with TFA (30%) or western diet 2 (WD-2, with IF (SFA-55%). After, the animals was subdivided to receive saline (control group) or scopolamine (ESCO) (1mg / kg ip), an inductor of cognitive deficit, and submitted to behavioral evaluations of memory. 24 h after the last behavioral, the animals were euthanized to remove plasma and hippocampus to evaluated the levels of pro inflammatory cytokines, IL-1β, IL-6, TNF-α in the plasma and IL-1β in the hippocampus, anti-inflammatory (IL-10) in the plasma, besides histological images in the hippocampus were evaluated. The results obtained showed that MD-fed animals presented better memory performance and lower levels of pro inflammatory cytokines, whereas WD-1 and WD-2 fed groups had impaired memory, which showed a positive correlation with plasma pro inflammatory cytokines, whose levels were increased. Experimental groups treated with ESCO presented increase memory damage, regardless of diet. Histological sections of the hippocampus showed that MD-fed animals had regular neuronal cells, while groups fed the western diets (WD-1 and WD-2) showed reduced and irregular neuronal layer. Taken together, it is possible suggest that the prevalence of different types of FA in the diet may facilitate the development of cognitive neurological disorders. Moreover, in our understanding, we are demonstrating for the first time that the replacement of TFA by IF in the Western diet does not represent benefits, considering neuropsychiatric diseases, and particularly, those that affect memory performance. Thus, it is possible to propose that fats recognized as "processed" are capable of exerting deleterious influences on memory parameters, since their chronic consumption was associated with increased levels of proinflammatory cytokines in the plasma and hippocampus, also altering the neuronal organization of the hippocampus.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectDieta mediterrâneapor
dc.subjectÁcidos graxos transpor
dc.subjectGordura interesterificadapor
dc.subjectDoença de Alzheimerpor
dc.subjectNeuroinflamaçãopor
dc.subjectMediterranean dieteng
dc.subjectTrans fatty acidseng
dc.subjectInteresterified fateng
dc.subjectAlzheimer's diseaseeng
dc.subjectNeuroinflammationeng
dc.titleO conteúdo dietético dos ácidos graxos modifica parâmetros de memória em ratos: estudo comparativo entre uma dieta baseada no mediterrâneo versus dietas ocidentaispor
dc.title.alternativeThe dietary content of fatty acids modifies memory parameters in rats: a comparative study between a mediterranean-based diet versus western dietseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoO envelhecimento populacional aliado à alteração dos hábitos alimentares vem aumentando a incidência de comprometimento cognitivo e doenças neurodegenerativas, incluindo a doença de Alzheimer (DA), a qual constitui um grave problema de saúde pública, e representa cerca de 70% da demência na população idosa. Dessa maneira, a preservação da função cerebral e redução do risco de distúrbios neurológicos tornaram-se questões fundamentais para melhorar a qualidade de vida. Estudos recentes têm demonstrado que o tipo de alimentação ao longo da vida pode desfavorecer a suscetibilidade individual para o desenvolvimento de demência. A razão entre a ingestão diária de alimentos fontes de ácidos graxos poliinsaturados (AGPI) ômega-3 (n-3) e ômega-6 (n-6) têm sido relacionada à menores riscos de muitas doenças crônicas. Porém, é crescente o consumo crônico de alimentos processados, os quais possuem altos níveis de ácidos graxos trans (AGT), que podem causar mudanças estruturais nos fosfolípideos de membrana, afetando a neurotransmissão cerebral. O elevado consumo dos AGT tem sido relacionado a diversas doenças metabólicas, favorecendo também processos oxidativos cerebrais, o que pode estar relacionado ao desenvolvimento de doenças neuropsiquiátricas. Na tentativa de minimizar o prejuízo causado pelo consumo de gorduras trans (GT), esta têm sido substituída pela gordura interesterificada (GI), uma gordura plástica rica em ácidos graxos saturados (AGS) e baixo teor ou livre da configuração trans, ainda pouco conhecida quanto a suas ações sobre o SNC. O objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente a influência do consumo de óleos e gorduras baseando-se na dieta mediterrânea versus dietas ocidentais, desde o desmame até a vida adulta, sobre os prejuízos de memória per se, como também sobre um modelo animal de déficit cognitivo em ratos Wistar machos. Para isso, a partir do dia pós-natal (DPN) 21, os animais foram alimentados com ração padrão suplementada com diferentes óleos ou gorduras (20%), resultando e três diferentes grupos experimentais: dieta mediterrânea (DM, com razão ideal entre AGPI n-6/ n-3 1:1), dieta ocidental 1 (DO-1, com AGT (30%) ou dieta ocidental 2 (DO-2, com GI (AGS-55%). No DPN 90 cada grupo experimental foi subdividido para receber solução salina (grupo controle) ou escopolamina (ESCO) (1mg/kg i.p), um indutor de déficit cognitivo, e submetidos à avaliações comportamentais, a fim de quantificar possíveis prejuízos cognitivos induzidos pela alimentação, e se estes seriam agravados pela ESCO. Após a última avaliação comportamental os animais foram anestesiados e eutanasiados para retirada do plasma, epidídimo e hipocampo. Citocinas pró-inflamatórias (IL- 1β, IL-6, TNF-α) no plasma e (IL-1β) no hipocampo, anti-inflamatória (IL-10) no plasma, além de imagens histológicas no hipocampo foram avaliados. Os resultados obtidos mostraram que os animais alimentados com a DM apresentaram melhor performance de memória e menores níveis de citocinas pró-inflamatórias, enquanto os grupos alimentados com DO-1 e DO-2 apresentaram memória prejudicada, a qual mostrou correlação positiva com as citocinas pró-inflamatórias plasmáticas, cujos níveis foram aumentados. Os grupos experimentais tratados com ESCO apresentaram maiores danos de memória, independentemente da dieta. Cortes histológico do hipocampo mostraram que os animais alimentados com a DM apresentaram células neuronais regulares, enquanto os grupos alimentados com as dietas ocidentais (DO-1 e DO-2) mostraram camada neuronal reduzida e irregular. Tomados em conjunto, é possível sugerir que a prevalência dos diferentes tipos de AG na dieta podem facilitar o desenvolvimento de distúrbios neurológicos cognitivos. Além disso, no nosso entendimento, estamos demonstrando pela primeira vez, que a substituição da GT pela GI na dieta ocidental, não representa benefícios, considerando as doenças neuropsiquiátricas, e particularmente, aquelas que afetam a performance de memória. Deste modo é possível propor que as gorduras reconhecidas como "processadas" são capazes de exercer influências deletérias sobre parâmetros de memória, já que seu consumo crônico foi associado à aumentados níveis de citocinas pró-inflamatórias no plasma e hipocampo, alterando também a organização neuronal do hipocampo.por
dc.contributor.advisor1Burger, Marilise Escobar
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9128090974948413por
dc.contributor.referee1Richards, Neila Silvia Pereira dos Santos
dc.contributor.referee2Brüning, Cesar Augusto
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0160353557980594por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFarmacologiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Farmacologiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências da Saúdepor


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