Vivência da equipe de enfermagem de uma instituição de longa permanência no cuidado a idosas com transtornos mentais
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Data
2017-02-18Autor
Saldanha, Viviane Segabinazzi 
Primeiro orientador
Beuter, Margrid
Primeiro coorientador
Hildebrandt, Leila Mariza
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O envelhecimento populacional tem os transtornos mentais como problemas de saúde
mais comuns na terceira idade, pois acometem cerca de um terço da população idosa.
Assim, observa-se a busca de instituições para amparar essa população: as
Instituições de Longa Permanência para Idosos, alternativas para os idosos que
necessitam de cuidados de longo prazo. Nesse contexto, o estudo teve como objetivo
conhecer as vivências da equipe de enfermagem de uma Instituição de Longa
Permanência para Idosos, no cuidado de idosas com transtornos mentais. Trata-se
de uma pesquisa qualitativa, descritiva na qual, foi realizada uma entrevista
semiestruturada com os profissionais de enfermagem que atuam em uma Instituição
dessa característica. Os aspectos éticos das pesquisas com seres humanos foram
respeitados seguindo a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Os
resultados foram apresentados em cinco eixos temáticos: O cuidar de idosas
institucionalizadas: sentimentos e vivências da equipe de enfermagem; Transtorno
mental na percepção da equipe de enfermagem; Equipe de enfermagem no cuidado
de idosas com transtorno mental; O cuidado da equipe de enfermagem em situação
de agudização de sintomas do transtorno mental vivenciadas pelas idosas; e, as
condições institucionais que interferem no cuidado de idosas com transtornos mentais.
Os resultados mostraram que a equipe não se sente preparada suficientemente para
atuar com as idosas com transtornos mentais. Constatou que a Instituição de Longa
Permanência para Idosos se apresenta como um espaço de constante aprendizado
para os profissionais de enfermagem ao se depararem com situações não planejadas,
incentivando a busca por soluções pela própria equipe. O comportamento agressivo
das idosas repercutiu no medo de ser agredido e no risco de agressão a outras idosas. As condições institucionais, como a falta de pessoal e a sobrecarrega do trabalho de
enfermagem foram relatados como fatores que dificultam o cuidado mais atento e
dedicado com as idosas com transtornos mentais da Instituição de Longa
Permanência para Idosos. Conclui-se que o cuidar exige, além de conhecimento
empírico, sensibilidade e afeto, de condições de trabalho adequadas e valorização
profissional. Salienta-se a necessidade de oportunizar processos de educação
permanente, relacionados ao envelhecimento acometido por transtornos psiquiátricos.
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