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dc.creatorCastro, Francine Coutinho Maia de
dc.date.accessioned2021-05-18T12:08:42Z
dc.date.available2021-05-18T12:08:42Z
dc.date.issued2019-03-18
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/20914
dc.description.abstractBreast cancer presents the second highest cancer incidence rate in Brazil and in the world. In addition, it’s the greatest worldwide cause of cancer mortality in women. In this context, the treatment waiting time is a concern in many regions. Thus, this thesis provides an integrated review about the effect of therapeutic delay on the clinical progression of breast cancer, which showed, through the analysis of 22 articles published between 2013 and 2018, that waiting times over 60 days are associated with higher rates of local and regional recurrence, as well as metastatic disease. In addition, it was observed that Brazil has longer waiting times than other countries. We also carried out a analytical retrospective study of 118 cases at the Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), from January 1, 2012 to December 31, 2016, which showed an average waiting time for the 1st breast cancer treatment of 104.4 days and a median of 92,5 days, 66,9% of which waited more than 60 days, the limit recommended by Brazilian Law No. 12,732, of November, 2012. In addition, 85.2% of the cases whose treatment began with surgery exceeded the limit of 60 days, while 67.6% of the cases treated with neoadjuvant chemotherapy started therapy in a timely manner. We believe that this significant delay for surgery is associated to precarious hospital infrastructure. No statistically significant results were found related to the influence of the delay on cancer progression. In conclusion, the limit of 60 days imposed by the Ministry of Health is an appropriate recommendation, since therapeutic delay contributes to the cancer progression, according to the literature. However, further studies during a longer period and with a greater number of cases are needed at HUSM to clarify the results found. It is hoped that this research will encourage further research to stimulate the creation of public health policies aimed at increasing the hospital structure. This way it is hoped to reduce inequities in the care of patients and providing timely oncological treatment to avoid an aggravation of clinical conditions.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectNeoplasias de mamapor
dc.subjectOncologia cirúrgicapor
dc.subjectTempo para o tratamentopor
dc.subjectBreast neoplasmseng
dc.subjectSurgical oncologyeng
dc.subjectTime-to-treatmenteng
dc.titleAnálise do período de espera do diagnóstico ao primeiro tratamento do câncer de mamapor
dc.title.alternativeAnalysis of the waiting period of the diagnosis to the first treatment of breast cancereng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoO câncer de mama apresenta a segunda maior taxa de incidência neoplásica no Brasil e no mundo. Além disso, representa a maior causa mundial de mortalidade neoplásica na mulher. Nesse âmbito, o período de espera para o início do tratamento se faz uma questão preocupante em muitas regiões. Assim, esta dissertação consta de uma revisão integrativa acerca da influência do atraso terapêutico na evolução clínica do câncer de mama, a qual evidenciou, mediante análise de 22 artigos publicados entre 2013 e 2018, que períodos de espera acima de 60 dias estão associados ao maior número de recidiva local e regional, além de doença metastática. Ademais, evidenciou-se que o Brasil apresenta períodos de espera mais prolongados que os outros países. Realizamos, ainda, um estudo retrospectivo analítico no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), de 1º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2016, que demonstrou, por meio de 118 casos, uma média de espera para o 1º tratamento do câncer de mama de 104,4 dias e uma mediana de 92,5 dias, sendo que 66,9% esperaram período superior a 60 dias, limite preconizado pela Lei Brasileira Nº. 12.732, de novembro de 2012. Além disso, 85,2% dos casos que iniciaram tratamento por cirurgia ultrapassaram o limite de 60 dias, enquanto 67,6% dos casos que realizaram quimioterapia neoadjuvante iniciaram terapia no período adequado. Acredita-se que esse atraso significativo para a realização das cirurgias esteja associado à precariedade da infraestrutura hospitalar. Quanto à influência do atraso na progressão neoplásica, não foram evidenciados resultados com significância estatística. Em conclusão, segundo a revisão literária o limite de 60 dias imposto pelo Ministério da Saúde está bem aplicado, já que o atraso terapêutico contribui com a evolução neoplásica. Contudo, são necessários novos estudos no HUSM, com maior período de desenvolvimento e número de casos para esclarecer os resultados encontrados. Espera-se com esse trabalho instigar o surgimento de pesquisas na mesma vertente, a fim de estimular a criação de políticas de saúde pública voltadas para o incremento da estrutura hospitalar. Desse modo, almeja-se reduzir as iniquidades entre os atendimentos dos enfermos e proporcionar um tratamento oncológico em tempo adequado, que nãopor
dc.contributor.advisor1Jacobi, Luciane Flores
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4372969575747920por
dc.contributor.advisor-co1Jobim, Flávio Cabreira
dc.contributor.advisor-co1LattesXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXpor
dc.contributor.referee1Moraes, Anaelena Bragança de
dc.contributor.referee1LattesXXXXXXXXXXXXXXXpor
dc.contributor.referee2Weinmann, Ângela Regina Maciel
dc.contributor.referee2LattesXXXXXXXXXXXXXXXXXXpor
dc.creator.LattesXXXXXXXXXXXXXXXXpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentCiências da Saúdepor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdepor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEpor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências da Saúdepor


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