Empagliflozina: desenvolvimento analítico, identificação de produto de degradação e derivação farmacêutica para uso hospitalar
Fecha
2019-03-11Primeiro membro da banca
Codevilla, Cristiane Franco
Segundo membro da banca
Laporta, Luciane Varini
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Diabetes é um conjunto de distúrbios metabólicos e afeta mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo. A diabetes tipo 2 é caracterizada por defeitos na ação e secreção de insulina, assim como na regulação da produção hepática de glicose. A empagliflozina (EMP) pertence à classe das gliflozinas, que são fármacos inibidores do cotransportador de sódio-glicose-2, usados por via oral para o tratamento do diabetes tipo 2. O fármaco foi autorizado pelo FDA em 2014 e é vendido na forma de comprimidos revestidos de 10 e 25 mg (Jardiance®). Suspensões extemporâneas de EMP (2 mg/mL) utilizando comprimidos foram preparadas, empregando como polímeros hidroxipropilmetilcelulose (F1) ou carboximetilcelulose sódica (F2), para prover uma alternativa a pacientes com dificuldade de deglutição em ambiente hospitalar. As formulações foram armazenadas a 25 °C e sua estabilidade avaliada durante 60 dias (t60), pelos testes de doseamento, pH, volume de sedimentação, tamanho de partícula, tempo de redispersão e controle microbiológico. A quantificação da EMP nas amostras foi realizada por cromatografia capilar eletrocinética micelar, método previamente validado. As fórmulas preparadas apresentaram valores de pH inalterados, que permaneceram em torno de 6,5; de modo semelhante, o tamanho de partícula e o volume de sedimentação não mostraram diferença significativa (p> 0,05) ao longo do estudo. Os resultados mostraram que não houve diferença estatística (p> 0,05) entre os teores de F1 e F2 durante 25 dias, que foi de 97,97 ± 1,12% e 99,92 ± 1,20%, respectivamente; ambas as formulações apresentaram carga microbiana dentro dos limites especificados em t25, que foi considerado o prazo de validade das formulações. Na sequência, um método simples indicativo de estabilidade por cromatografia a líquido de alta eficiência (CLAE) foi desenvolvido para o doseamento da empagliflozina. A fase móvel foi composta de metanol, acetonitrila e água purificada (60:5:35 v/v), com vazão de 1 mL/min e detecção em 225 nm. A curva de calibração foi linear no intervalo de 5 a 150 μg/mL. O método mostrou-se preciso, exato e robusto. Para o estudo da degradação forçada, o padrão de empagliflozina e os comprimidos foram expostos a condições de estresse e o produto de degradação majoritário formado após a exposição do fármaco à radiação UVC (PDUVC) foi isolado e analisado por espectrometria de massas de alta resolução (HRMS). A estrutura do PDUVC foi sugerida e a rota envolvida na degradação fotolítica da empagliflozina foi proposta.
Colecciones
El ítem tiene asociados los siguientes ficheros de licencia: