dc.creator | Schwantes, Jéssyca Bressan | |
dc.date.accessioned | 2021-06-17T12:53:43Z | |
dc.date.available | 2021-06-17T12:53:43Z | |
dc.date.issued | 2020-02-21 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/21138 | |
dc.description.abstract | Fasciola hepatica is a flatworm of the Trematoda Class, and is responsible for the
disease called fasciolosis. This parasite is cosmopolitan and has heteroxenic cycle
being dependent on two hosts to complete its life cycle: an mollusc of the Lymnaeidae
family as intermediate host; and domestic (cattle, sheep, goats) or wild vertebrates as
definitive hosts. In the American continent, Fasciola hepatica was introduced together
with domestic animals at the beginning of European colonization, and since then, it
was reported at least 14 South America native species to being infected, one of them
is the capybara (Hydrochoerus hydrochaeris), which due to its semi-aquatic life habits
has become an important reservoir of the parasite. This work aims to genetically
characterize different populations of Fasciola hepatica in Brazil in different hosts
(bovine and capybara). For that, adult parasites and feces from infected animals were
collected for egg isolation in the states of Rio Grande do Sul and Paraná, and we used
two fragments of the mitochondrial genes COI and NAD1 for genetic analysis.
Nucleotide and haplotype diversity and number of haplotypes were evaluated. The
haplotype relationship and the frequency of the haplotypes were calculated and
haplotype networks were built by Median-joining. We performed the AMOVA test and
calculated the fixation index (FST) to evaluate population structure. The genetic
distance between parasites encountered on different hosts was calculated within each
sampled host group and between host groups. Our results showed that the genetic
structure of Fasciola hepatica, whether from domestic or wild animals, depends more
on geographic aspects on than the host in question, in a way that the parasites of wild
animals share the same gene pool as those from domestic animals from the same
region. However, the high transit of domestic animals within the and the border control
between Brazilian states lead to genetic homogeneity among populations within states
and genetic structure between states. In the same way, when comparing the different
hosts, wild animals from South America share the same population of parasites among
them, and have parasites more genetically distant from those encountered in wild
animals from the Old World. Therefore, the implementation of management plans on
domestic and wild hosts must be carried out for the epidemiological control of Fasciola
hepatica within the states of Rio Grande do Sul and Paraná, as well as the control of
intermediate hosts, especially in the regions highly susceptive to the disease and with
high potential to new definitive hosts. | eng |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | por |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Parasito | por |
dc.subject | Diversidade genética | por |
dc.subject | mtDNA | por |
dc.subject | Brasil | por |
dc.subject | Parasite | eng |
dc.subject | Genetic diversity | eng |
dc.title | Diversidade genética e estrutura populacional de Fasciola hepatica (Linnaeus, 1758): o papel dos hospedeiros definitivos | por |
dc.title.alternative | Genetic diversity and population structure of Fasciola hepatica (Linnaeus, 1758): the role of the definitive hosts | eng |
dc.type | Dissertação | por |
dc.description.resumo | Fasciola hepatica é um platelminto da classe Trematoda responsável pela doença
chamada fasciolose. Este parasito é cosmopolita e de ciclo heteroxênico, ou seja,
dependente de dois hospedeiros para completar seu ciclo de vida: um intermediário,
molusco da família Lymnaeida; e hospedeiros definitivos, sejam eles animais
domésticos (bovinos, ovinos, caprinos) ou animais silvestres. No continente
Americano, Fasciola hepatica foi introduzida juntamente com animais domésticos no
início da colonização Europeia, e desde então, há a descrição de 14 espécies nativas
da América do Sul sendo infectadas. Umas dessas é a capivara (Hydrochoerus
hydrochaeris), que devido ao seu habito de vida semiaquático tornou-se um
importante reservatório do parasito. Esse trabalho tem o objetivo de caracterizar
geneticamente diferentes populações de Fasciola hepatica no Brasil em diferentes
hospedeiros (bovino e capivara). Para isso, foram coletadas amostras de parasitos
adultos e fezes de animais infectados para a coleta de ovos nos estados do Rio
Grande do Sul e Paraná, e utilizamos dois fragmentos de genes mitocondriais COI e
NAD1 para as análises genéticas. Foram avaliados índices de diversidade
nucleotídica, haplotípica e número de haplótipos. A relação haplotípica e a frequência
dos haplótipos foram calculadas e redes de haplótipos foram construídas por Medianjoining.
Para entender se há estrutura populacional, realizamos o teste de AMOVA, e
calculamos o índice de fixação (FST). A distância genética entre parasitos de diferentes
hospedeiros foi calculada dentro de cada grupo amostrado e entre os grupos. Os
nossos resultados mostraram que a estrutura genética das populações de Fasciola
hepatica, sejam elas de animais domésticos ou silvestres dependem mais de aspectos
geográficos do que do hospedeiro em questão, de uma forma que os parasitos dos
animais silvestres compartilham do mesmo pool gênico dos parasitos de animais
domésticos mais próximos geograficamente. No entanto, o alto trânsito de animais
domésticos dentro dos estados brasileiros e as barreiras alfandegárias entre os
estados faz com que ocorra homogeneidade genética entre as populações dentro dos
estados e estruturação genética entre os estados. Da mesma forma, que ao
compararmos os parasitos de diferentes hospedeiros, os parasitos de animais
silvestres da américa do sul são semelhantes entre si, e distantes geneticamente dos
parasitos de animais silvestres do Velho Mundo. Portanto, para que ocorra controle
da epidemiológico de Fasciola hepatica dentro dos estados do Rio Grande do Sul e
Paraná, deve ser realizado a implementação de planos de manejo entre hospedeiros
domésticos e silvestres, e também o controle de hospedeiros intermediários,
principalmente nas regiões de alta potencialidade da doença e de possibilidade de
novos hospedeiros definitivos. | por |
dc.contributor.advisor1 | Graichen, Daniel Ângelo Sganzerla | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/0162800772752430 | por |
dc.contributor.referee1 | Robe, Lizandra Jaqueline | |
dc.contributor.referee2 | Grando, Thirssa Helena | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/9008208473055526 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Ciências Biológicas | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Animal | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências Naturais e Exatas | por |