Análise das áreas de proteção integral do Pampa – Argentina, Brasil e Uruguai
Fecha
2020-06-29Primeiro membro da banca
Wollmann, Cássio Arthur
Segundo membro da banca
Silva, Franciele da
Terceiro membro da banca
Marcuzzo, Suzane Bevilacqua
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Instituídas com o objetivo de guardar ambientes naturais da ação excessiva do ser humano, as áreas protegidas
apresentam-se atualmente como uma crescente ferramenta a ser utilizada nas estratégias de conservação ambiental
mundial. Desta forma, a pesquisa buscou responder a seguinte questão: as Áreas Protegidas de tipologia proteção
integral do Pampa – Argentina, Brasil e Uruguai possuem características semelhantes e efetivamente cumprem com o
seu papel de conservação e preservação do Pampa? Para isso, inicialmente, realizou-se uma busca por diferentes
abordagens de proteção de modo a contemplar temas que envolvam a proteção da natureza. Utilizando-se da
identificação de áreas protegidas no território do Pampa analisaram-se as tipologias que possuem maior
representatividade e elaborou-se um mapeamento de formações vegetais, para identificar quais áreas estão a conservar
remanescentes de vegetação nativa. Diante de todas as categorias identificadas a tipologia de proteção integral na
categoria Parque Nacional foi selecionada para o estudo. Somam-se 64 áreas de proteção integral no Pampa, deste total
20 são de categoria Parques, sendo 11 parques na Argentina, 6 no Brasil e 3 no Uruguai. Para a seleção dos Parques
levou-se em consideração o Plano de Manejo, um documento norteador da gestão e manejo dos Parques. Optou-se pela
elaboração de uma metodologia própria para analisar os planos de manejo de cada Parque: Parque Nacional Campos
del Tuyú na Argentina, Parque Estadual do Espinilho no Brasil e Parque Nacional Esteros de Farrapos e Islas del Río
Uruguay no Uruguai, bem como trabalhos de campo, acessos às páginas online que fazem a promoção e divulgação
de informações dos Parques e questionário aplicado aos gestores(as). Quanto a aplicação do questionário,
identificaram-se meios de contato para com o gestor(a) dos Parques, sendo através de endereço eletrônico, sítios web
oficiais dos órgãos de administração de áreas protegidas e até mesmo páginas online de rede social (Facebook).
Encaminhou-se o questionário para todos os meios de contato possível, mas infelizmente, apenas ocorreu o retorno do
Gestor do Parque Estadual do Espinilho no Brasil. Discutiram-se algumas questões a partir da análise dos planos de
manejo e sítios web oficiais de cada Parque. A partir desses dados e junto das respostas do questionário foi possível
elencar parâmetros para analisar e discutir a efetividade de cada Parque na conservação do Pampa. Os Parâmetros
analisados foram: processo de criação, administrativos, ambientais e financeiros. Diante do apresentado, destaca-se a
importância do trabalho de campo para a aplicação de questionário e conhecimento do contexto em que cada Parque
está inserido no território do Pampa. Para finalizar, os Parques analisados apresentam afinidades entre si, possuem
objetivos de conservação, roteiros metodológicos semelhantes na leitura de dados com informações dos Parques e diretrizes a serem seguidas. Além disso, percebe-se que para garantir a existência desses Parques é necessário seguir
rigorosamente os planos de manejo, desenvolver planejamentos estratégicos baseado no contexto de cada área, investir
em capacitação de funcionários, incentivar o envolvimento da sociedade e promover os Parques.
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