Da territorialização do agronegócio à desterritorialização das escolas do campo em São Francisco de Assis - RS
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Data
2020-08-27Primeiro coorientador
David, Cesar de
Primeiro membro da banca
Chelotti, Marcelo Cervo
Segundo membro da banca
Cardoso, Eduardo Schiavone
Terceiro membro da banca
Zimmermann, Angelita
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A abordagem sobre território, que vem se constituindo desde a Geografia Tradicional até a atualidade, tem contribuído com a reflexão necessária frente aos desdobramentos que o projeto capitalista de produção agrícola determina sobre o campo brasileiro. Desse modo, a presente pesquisa procurou discutir a territorialização do agronegócio no território assisense, sua relação com a agricultura camponesa, a agricultura capitalista e a Educação do Campo; o objetivo geral partiu de compreender as transformações do território e da Educação do Campo a partir da expansão da soja em São Francisco de Assis, numa escala temporal de 1985 a 2020. Com os dados coletados através do campo e das entrevistas com agricultores do município, somados aos referenciais teóricos, conseguiram-se especificamente: caracterizar os sujeitos e a historicidade do município; investigar as transformações no território; descrever e identificar as mudanças na Educação do Campo com a territorialização do agronegócio e a permanência do jovem no campo deste território. Metodologicamente a pesquisa foi estruturada numa abordagem dialética. Nos movimentos de resistência, das lutas, das disputas pela terra, as relações camponesas e capitalistas, continuam acontecendo; no movimento do vivido, do sentido, a luta pelas escolas e pela Educação do Campo é uma realidade que pode colaborar para o processo de fortalecimento de territorialização dos camponeses. Desse modo, acredita-se que a Educação do Campo pode/deve discutir a necessidade da ampliação de políticas públicas em defesa da biodiversidade, do cuidado com as águas e ecossistemas, em ações que resistam contra as formas de privatização das florestas, da água, do extrativismo e da exploração no campo brasileiro.
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