Adição de ácido clorogênico ao diluente de sêmen suíno com maior sensibilidade ao resfriamento: avaliação dos parâmetros espermáticos
Fecha
2020-02-13Primeiro membro da banca
Pessoa, Gilson Antônio
Segundo membro da banca
Fraga, Bruno Neutzling
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Objetivou-se avaliar a viabilidade de Doses Inseminantes (DI) de suínos com ejaculados classificados como sensíveis ao acondicionamento à 17℃, acrescidas de ácido clorogênico e identificar qual concentração do antioxidante obteve melhor eficiência na manutenção da capacidade fecundante ao decorrer de 168 horas. A Etapa I contemplou 25 suínos, coletados uma vez por semana, por 5 semanas consecutivas, totalizando 5 ejaculados por animal. As DI produzidas foram analisadas quanto a Motilidade espermática Progressiva (MP) nas horas 0, 120 e 168 e classificadas em grupos, de acordo com a sensibilidade ao resfriamento, sendo maior, média e menor sensibilidade, tabulando e classificando os dados em planilha eletrônica da seguinte forma: MP < 60% em 120 horas (maior); MP ≥ 60% em 120 horas e < 60% em 168 horas (média) e MP ≥ 60% em 168 horas (menor). Obteve-se 4 reprodutores que apresentaram no mínimo três dos cinco ejaculados no primeiro padrão de seleção. Na Etapa II, estes animais pré-selecionados foram coletados por 4 semanas, 1 vez por semana, totalizando 4 ejaculados por animal, com as DI de 45 mL submetidas a cinco tratamentos: T1: DI com Androstar® Plus (AND) (controle); T2: DI com AND + ácido clorogênico (ChA - Chlorogenic acid crystalline, C3878 - Sigma-Aldrich ®) (1.500 μg DI-1); T3: DI com AND + ChA (3.000 μg DI-1); T4: DI com AND + ChA (4.500 μg DI-1); T5: DI com AND + ChA (6.000 μg DI-1). Avaliou-se os parâmetros espermáticos pelo CASA, Citometria de Fluxo, Teste de Termo Resistência (TTR) e Morfologia Espermática até 168 horas do estudo. A MT no T1 foi 4,43% superior (p < 0,05) em relação a T4. Nas IM, T4 foi 17,21% superior (p < 0,05) que T1. Quanto às horas, MT e MP decresceram (p < 0,05) de 18,52% e 22,84%, respectivamente, no decorrer de H0 até H168. Nas ML e IM houve aumento (p < 0,05) de 22,95% e 64,19%, respectivamente, de H0 para H168. No TTR, a MT no T1 foi 7,86% maior (p < 0,05) que T4. A variável IM apresentou T4 17,98% maior (p < 0,05) que T1. Nas horas de avaliação do TTR, MT decresceu (p < 0,05) 3,87% da H120 para H168 e IM aumentou (p < 0,05) 8,89% referente ao mesmo período. Na morfologia espermática as alterações primárias (PR) na H0 foram 68,97% maiores (p < 0,05) em relação a H120 e 31,16% maiores (p < 0,05) em relação a H168. A variável IN foi 20,45% maior (p < 0,05) na H120 em relação a H0 e 11,91% maior (p < 0,05) em relação a H168. Nas integridades de membrana os valores de ARML e AIMI foram na H0 63,27% maior (p < 0,05) que H168 e em H168 3,57% maior (p < 0,05) que H0, respectivamente. A adição de ácido clorogênico, nas concentrações utilizadas, não apresenta benefícios em prolongar a viabilidade espermática. Ainda, não houve melhora quanto a morfologia espermática e integridade de membrana ao final de 168 horas de armazenamento a 17 graus Celsius.
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