Haemonchus contortus: I. atividade de Pleurotus ostreatus em diferentes estádios biológicos do nematoide; II. potencial do poli (ácido lático-co-ácido glicólico) no nanoencapsulamento de IgY antiH. contortus
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Data
2021-02-05Primeiro membro da banca
Dalla Rosa, Luciana
Segundo membro da banca
Vieira, Luiz da Silva
Terceiro membro da banca
Sangioni, Luis Antonio
Quarto membro da banca
Soares, João Fabio
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A produção de pequenos ruminantes representa uma das principais fontes de renda para
pequenos e médios produtores em regiões tropicais e subtropicais, principalmente nas regiões
nordeste e sul do Brasil. Dentre os problemas sanitários que afetam os animais, as doenças
parasitárias se destacam como um dos principais fatores limitantes da produtividade e
regularidade na oferta dos produtos e derivados. Dados epidemiológicos indicam que mais de
80% da carga parasitária de pequenos ruminantes é constituída pelo helminto Haemonchus
contortus. Este parasito possui distribuição cosmopolita e é considerado o mais patogênico
entre os nematoides gastrointestinais, pois possui hábito hematófago. A enfermidade além de
causar a morte de ovinos e caprinos em casos mais graves, pode reduzir a produção e gerar
custos adicionais com utilização de antiparasitários. O uso excessivo e indiscriminado de antihelmínticos
resultou na seleção de nematódeos multirresistentes e por consequência, a redução
da eficácia dos produtos disponíveis. Dessa forma, estudos que buscam métodos de controle
não químicos tornam-se indispensáveis para continuidade deste seguimento. Neste contexto,
esta tese foi elaborada com os objetivos de avaliar e aprimorar diferentes alternativas no
controle de H. contortus: (1) avaliar in vitro a atividade ovicida e larvicida do extrato aquoso
do cogumelo Pleurotus ostreatus e em gerbils experimentalmente infectados com H. contortus;
(2) analisar o potencial do polímero poli (ácido lático-co-ácido glicólico) (PLGA) em diferentes
proporções de ácido lático e ácido glicólico (50:50, 82:18) no nanoencapsulamento de
imunoglobulinas Y anti-H. contortus na liberação in vitro e in vivo utilizando ratos Wistar.
Concluímos assim, que o extrato aquoso de P. ostreatus demonstrou efeitos nematicidas em
baixas concentrações contra os ovos e larvas de H. contortus in vitro, no entanto sem efeitos no
teste in vivo. Da mesma forma foi demonstrado que as nanoesferas de PLGA têm a capacidade
de servir como depósitos de anticorpos IgY e que as nanopartículas podem ser exploradas para
a entrega de anticorpos. No entanto, em ambos os estudos são necessários mais avaliações para
verificar a resposta das formulações no hospedeiro alvo.
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