Combinação de treino aeróbico e de força em pacientes com insuficiência cardíaca: meta-análise e meta-regressão
Fecha
2019-07-18Primeiro coorientador
Schuch, Felipe Barreto
Primeiro membro da banca
Sbruzzi, Graciele
Segundo membro da banca
Signori, Luis Ulisses
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Pacientes com insuficiência cardíaca (IC) tendem a apresentar dispneia, fadiga e diminuição da tolerância ao exercício, alterações que repercutem na qualidade de vida. O treino aeróbico (TA) em combinação com o treino de força demonstrou ser benéfico para VO2 pico e força muscular quando comparado a um grupo controle. Ao comparar o treino combinado (TC), definido pela associação de treino de força com o TA, padrão-ouro para tratamento não farmacológico desta população, os resultados são controversos e maiores elucidações se fazem necessárias devido a limitações presentes em revisões prévias como classificação inadequada de estudos, não exploração da heterogeneidade, baixa sensibilidade de pesquisa, algumas com baixo número de artigos incluídos e etc. O objetivo do estudo foi revisar sistematicamente os efeitos do TC versus TA ou controle sobre capacidade funcional, medida pelo VO2 pico, e força muscular de quadríceps. Utilizou-se as bases de dados Pubmed/MEDLINE, EMBASE, Cochrane CENTRAL, PEDro, SPORTDiscus e Lilacs. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados com indivíduos com IC, que compararam os efeitos do TC versus TA ou controle no VO2 pico e força muscular de quadríceps. Foram incluídos 28 artigos, divididos em quatro análises. O TC aumentou VO2 pico e força muscular de quadríceps em comparação com o controle. O TC foi similar ao TA na melhora do VO2 pico, porém com melhores efeitos sobre a força de quadríceps. Não houve diferenças entre modalidades de TA. Baixo número de estudos incluídos, falta de consenso e descrição detalhada dos protocolos de reabilitação dificultaram maiores especulações por parte das análises de subgrupo e meta-regressão. TC melhora capacidade funcional e força muscular, porém não difere do TA quanto à melhora no VO2 pico. O treino de força deve ser encorajado nos programas de reabilitação cardíaca, porém quando inviável, o TA pode ser realizado isoladamente visando o aumento de capacidade funcional.
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