Testes diagnósticos para detecção de bovinos infectados por Mycobacterium bovis
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Data
2013-05-07Primeiro membro da banca
Roxo, Eliana
Segundo membro da banca
Ribeiro, Anna Monteiro Correia Lima
Terceiro membro da banca
Vogel, Fernanda Silveira Flores
Quarto membro da banca
Weiblen, Rudi
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A tuberculose bovina permanece sendo um problema sanitário mundial, tanto aos países em
desenvolvimento, quanto aos países já desenvolvidos. A presença da bactéria Mycobacterium bovis
representa perigo à população bovina e humana e a sua detecção depende de ferramentas diagnósticas, que ainda são imperfeitas. O presente trabalho descreve parte do problema da avaliação do desempenho de dois testes imunoenzimáticos ELISA, um em fase experimental e outro já em estádio comercial para a detecção de anticorpos de bovinos naturalmente infectados por M. bovis, quando outras técnicas diagnósticas também
falham em acertar no resultado. Mostra também o problema enfrentado pelo limiar definido nacionalmente
para o teste cervical comparativo (TCC), que é o método mais amplamente utilizado no controle e erradicação
da tuberculose bovina em uso no campo. Vinte e um rebanhos de bovinos, 19 dos quais de produção de leite
e dois predominantemente de corte, tiveram testes de tuberculinização comparados aos testes ELISA,
aplicados em 2703 amostras de soro, colhidas simultaneamente. O ELISA experimental utiliza como antígeno
uma quimera formada por fragmentos de três proteínas de M. bovis, MPB-70, MPB-83 e ESAT-6, e o ELISA
comercial, a MPB-70 e a MPB-83. O ELISA experimental detectou todos os dez rebanhos e o ELISA comercial
nove dos rebanhos positivos pela tuberculinização. O ELISA experimental também detectou mais bovinos
como positivos. No segundo artigo, o teste cervical comparativo, que é o teste de referência para o controle da
tuberculose, foi analisado em um dos rebanhos, quando o aumento da prega da pele produziu
falsos-negativos, prejudicando a tomada de decisão frente ao “ponto-de-corte”. Os falsos-negativos devem ser
considerados tanto no controle da doença em criatórios com infecção por M. bovis, quanto nos estudos de
prevalência, que estão utilizando esse teste.
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