Trajetos formativos na EBPT: significações imaginárias de docentes LGBT
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Data
2020-12-16Primeiro membro da banca
Oliveira, Valeska Fortes de
Segundo membro da banca
Rodrigues, Ricardo Antônio
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Essa dissertação apresenta pesquisa realizada com sete professores, a qual teve como objetivo conhecer os trajetos formativos de professores LGBT, da Educação Básica Profissional Técnica e Tecnológica (EBPT), no sentido de analisar as repercussões destes em suas práticas pedagógicas. Buscou-se conhecer seus trajetos formativos e dialogar sobre como se reconheciam, onde acreditavam ter aprendido a serem professores. Pretendeu-se também compreender sob quais significações imaginárias de docência estavam assentados seus fazeres e as possíveis relações com sua autonomia profissional. Além disso, tentou-se perceber as repercussões destas imagens em suas práticas pedagógicas. Para tanto, a escolha metodológica foi a pesquisa qualitativa do tipo exploratória. A metodologia bola-de-neve, foi eleita por facilitar e promover o contato com os entrevistados que, mediante indicação de outros possíveis entrevistados, ora nominados como ‘sementes’ para a consecução da entrevista, possibilitaram a realização desse trabalho. Os critérios de inclusão eram a autoidentificação LGBT e ter exercido ou estar exercendo a profissão docente em instituição EBPT por pelo menos dois anos. Quanto à produção de dados, refere-se que as entrevistas foram do tipo semiestruturada, sendo ampliadas com os diálogos que se deram com os professores, de acordo com o conforto de cada um em responder aos nossos questionamentos. Para análise de dados, fora utilizada a Análise de Conteúdo do tipo Categorial Temática. Foi possível perceber que apesar de suas formações acadêmicas, episódios de preconceito explicito ou velado também ocorreram, inclusive dentro de seus espaços de trabalho, demandando nossa atenção para a discussão mais efetiva sobre as influências da pessoalidade e do imaginário também no ambiente profissional. Relativo à possível especificidade das práticas pedagógicas de professores LGBT, aproximamo-nos do conceito de empatia e da necessidade de maiores discussões sobre o assunto, entendendo que tal aproximação não se deve pela orientação sexual dos participantes de nossa pesquisa, mas pelas experiências que vivenciaram por se autoidentificarem LGBT.
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